Nesta quinta-feira (7), São Paulo e Santos disputam, no Morumbi, o primeiro clássico da Série A do Brasileirão desde a volta do público aos estádios. Após um ano e sete meses com os estádios vazios, as equipes voltam a se enfrentar no clássico que foi o primeiro do país a ser disputado com os portões fechados devido à pandemia de Covid-19.
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No dia 14 de março de 2020, assim como nesta quinta-feira (7), o São Paulo recebeu o Santos no Morumbi. Na ocasião, o duelo foi válido pela primeira fase do Campeonato Paulista e terminou em um triunfo do Tricolor, que venceu por 2 a 1, com dois gols de Pablo. O gol santista foi marcado por Arthur Gomes.
A partida em questão foi um das primeiras a ser disputada com os portões fechados, sendo o primeiro clássico do país a ser jogado sem torcida no estádio por medida restritiva contra o avanço da Covid-19 no Brasil.
Com 30% da capacidade do estádio permitida pelo governo do Estado de São Paulo desde o dia 4 de outubro de 2021, os times voltam a se enfrentar com a presença dos torcedores. No caso, é confronto de torcida única, por se tratar de um clássico paulista.
O que mudou desde então?
As trajetórias dos clubes neste período sem torcedores nos estádios foram de muitas mudanças. Ambos passaram perto de grandes conquistas, mas bateram na trave e, principalmente, os dois tiveram muitas mudanças no elenco.
O time da casa, o São Paulo teve, em 2020, uma grande campanha no Brasileirão. Após ser eliminado de maneira precoce no Paulistão, contra o Mirassol, o time engrenou e foi líder do torneio nacional por grande parte da competição, perdendo fôlego nas rodadas finais e ficando na quarta colocação.
O Santos, por sua vez, chegou à final da Libertadores, onde enfrentou seu rival, o Palmeiras, no Maracanã. A partida, porém, terminou em vitória alviverde, por 1 a 0, fazendo com que o peixe ficasse com o vice-campeonato.
Mudanças nos elencos:
Ao olhar os elencos titulares, muitas diferenças também. O São Paulo contava, na época com: Lucas Perri; Juanfran, Arboleda, Bruno Alves e Reinaldo; Daniel Alves, Tchê Tchê, Antony, Igor Gomes e Vitor Bueno; Alexandre Pato. O treinador era Fernando Diniz.
Diniz foi demitido na reta final, substituído por Hernán Crespo e, quanto aos jogadores, cinco não estão mais no clube. São eles: Juanfran, Daniel Alves, Tchê Tchê, Antony e Pato. Dos outros seis, apenas Arboleda e Reinaldo mantém a titularidade na equipe até hoje, enquanto Lucas Perri, Bruno Alves, Igor Gomes e Vitor Bueno costumam ficar entre os reservas.
Hernanes, hoje no Sport, e Pablo, que segue na equipe, mas não é titular, entraram no segundo tempo. O camisa 9 marcou os dois gols do Tricolor.
Do lado do Santos, ainda mais mudanças. Na partida do dia 14 de março de 2020, o Peixe foi escalado por Jesualdo Ferreira com: Everson; Pará, Lucas Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonatan; Jobson, Diego Pituca e Carlos Sanchez; Arthur Gomes, Iury Alberto e Soteldo.
Desses, apenas quatro seguem no elenco: Pará, Felipe Jonatan, Jobson e Carlos Sanchez. Dos quatro, somente Jobson não é titular e, inclusive, deve retornar aos relacionados na partida contra o São Paulo. O restante dos titulares e o treinador Jesualdo Ferreira deixaram o clube.
Evandro e Taílson, que saíram do banco, também deixaram o clube. Evandro foi para a Chapecoense, onde se sagrou campeão da Série B e, ao final da última temporada, encerrou sua carreira. Taílson está atualmente emprestado para o Náutico, onde disputa a segunda divisão do Brasileirão.
Desde então, o Santos teve a importante chegada de Marinho e foi comandado por Cuca, Ariel Holán, Marcelo Fernandes (interino), Fernando Diniz e, atualmente, é treinado por Fábio Carille.
Com muitas caras novas se comparados ao jogo de 2020, São Paulo e Santos se enfrentam às 18h30, desta quinta-feira (7), no Morumbi. Com a presença da torcida são-paulina no estádio, o duelo vale pontos importantes na metade de baixo da tabela.