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Jogadores de Athletico-PR e Coritiba mantêm silêncio em depoimento à Polícia após confusão em clássico

Atletas prestaram esclarecimentos sobre os episódios de violência no último Atletiba

Alef Manga Briga Atletiba
imagem cameraClássico do último dia 5 de fevereiro acabou em confusão no estádio athleticano (Foto: Reprodução/Internet)
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Lance!
Curitiba (PR)
Dia 14/02/2023
10:06
Atualizado em 14/02/2023
11:02

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Na última segunda-feira, jogadores de Athletico-PR e Coritiba compareceram a Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe) para prestar depoimento sobre os episódios de violência do último Atletiba. Ao todo, cinco jogadores do Furacão e outros três do Coxa, além de Alexandre Mattos, Diretor de Futebol do Rubro-Negro, e Paulo Thomaz de Aquino, Diretor Executivo de Futebol do Alviverde, estiveram nas instalações policiais.

Os depoimentos fazem parte das investigações dos problemas no clássico do dia 5 de fevereiro. Na reta final do duelo, válido pelo Campeonato Paranaense e que terminou em 1 a 1, atletas das duas equipes, e até torcedores que invadiram o gramado da Arena da Baixada, entraram em confronto.

>Árbitro divulga súmula do Atletiba e confirma nove expulsões

Apesar do comparecimento, a instrução da equipe jurídica dos dois clubes foi de que os jogadores não falassem em nenhum momento, permanecendo em absoluto silêncio. Ideia essa, aliás, mantida tanto na chegada como na saída da Demafe. Desta forma, os atletas também não concederam entrevistas para a imprensa que estava no local.

Pelo lado do Athletico foram convocados os zagueiros Thiago Heleno e Pedro Henrique, o lateral Pedrinho, o volante Christian e o meia David Terans. Já pelo Coritiba estiveram na delegacia o zagueiro Marcio Silva e os atacantes Fabrício Daniel e Alef Manga.

Todos os jogadores, que devem ser novamente escutados em juízos, pela legislação, podem responder pelo Artigo 137 do Código Penal, definido como "participar de rixa, salvo para separar os contendores'. Caso sejam condenados, os atletas podem pegar uma pena que varia entre 15 dias a dois meses de prisão, ou aplicação de multa.

Desta forma, os advogados de Athletico-PR e Coritiba entraram na Justiça com o pedido de habeas corpus, onde solicitam o arquivamento do processo.

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