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Treinador dos ‘Menudos’ do São Paulo, Cilinho morre aos 80 anos

Treinador que fez história na década de 80 com jovens promissores que encantaram no time do Tricolor, faleceu nesta tarde de quinta-feira, em sua residência, em Campinas

Cilinho
imagem cameraCilinho morreu nesta quinta-feira, em sua casa em Campinas (Foto: Arquivo Histórico do São Paulo Futebol Clube)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 28/11/2019
17:45

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Morreu nesta quinta-feira, Otacílio Pires de Camargo, o Cilinho, aos 80 anos de idade, ex-treinador de São Paulo, Guarani, Ponte Preta, entre outros. O ex-profissional do futebol estava em sua casa, em Campinas, quando veio a óbito. Ainda não foram divulgadas informações sobre o velório e o enterro.

Cilinho nasceu na própria cidade de Campinas, em 9 de fevereiro de 1939 e começou sua carreira de treinador na década de 60, pela Ferroviária. Pouco tempo depois, ganhou a chance de treinar a Ponte Preta, onde começou a se destacar com um vice-campeonato paulista em 1970. Pela Macaca, entre idas e vindas, se tornou o técnico com mais partidas pelo clube.

Apesar de trabalhar em importantes equipes paulistas, teve o auge da carreira nos anos 80, quando treinou o São Paulo, chegando ao clube em 1984. No Tricolor teve um retrospecto vitorioso, foi campeão paulista de 1985 e 1987, mas deixou formada a base dos times que venceram o Brasileirão de 1986, com Pepe, e o Paulistão de 1989, com Carlos Alberto Silva.

Apesar dos títulos conquistados, Cilinho acabou se destacando por ter dirigido um São Paulo ousado, alegre e ofensivo, repleto de jovens valores, mas reforçado por jogadores experientes, que ganharam o apelido de “Menudos do Morumbi”. Essa mescla, que mostrava um futebol bonito, trouxe revelações como Müller, Silas e Sídnei, além de atletas consagrados, como Falcão e Pita.

Cilinho também treinou clubes como Santos, Portuguesa, Corinthians, Guarani, Sport e Bragantino, mas foi no São Paulo que conquistou seus únicos títulos e ficou mais marcado no cenário nacional. Pelo time do Morumbi foram 249 partidas, 111 vitórias, 87 empates e 51 derrotas, é o quinto treinador com mais jogos pelo Tricolor e deixou o comando são-paulino pela última vez em 1989.

Regressou ao clube pela terceira vez, nos anos 2000, para gerenciar as categorias de base do São Paulo quando tinham sede no CT Sportville, em Barueri. Encerrou a carreira no Rio Branco de Americana, em 2012. Em sua conta oficial no Twitter, o Tricolor manifestou pesar pelo falecimento, veja:

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