Vitória e ABC empatam no Frasqueirão pela Copa do Nordeste
Igualdade sem gols no Rio Grande do Norte colocou time baiano no G4 e não modificou cenário do Mais Querido na competição
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Um resultado que, em se tratando da penúltima rodada de classificação na Copa do Nordeste, pouco acrescentou a situação de ABC e Vitória. Jogando na cidade de Natal, mais precisamente no Frasqueirão, os times não conseguiram movimentar o marcador.
Agora, o time do Rio Grande do Norte é o terceiro colocado com 12 pontos no Grupo B enquanto o Rubro-Negro baiano é o quarto com seis unidades no Grupo A.
DE VILÃO A HERÓI
Com dois minutos de jogo, o Vitória teve uma excelente oportunidade de sair na frente quando Léo Ceará ganhou bola bem próximo da grande área adversária e foi derrubado pelo arqueiro Edson. Na batida, o camisa 9 acertou a trave no lado esquerdo da meta e, depois dela bater na perna do arqueiro, saiu para a festa do torcedor presente no Frasqueirão.
NECESSIDADE FEZ A DEMANDA
Precisando vencer para ter maiores chances de acabar a rodada dentro da zona de classificação, a postura do Leão da Barra era bastante agressiva no sentido de marcação alta e fechamento dos espaços. Com isso, além de neutralizar bem as tentativas do Mais Querido, o time Rubro-Negro conseguiu assustar com Andrigo onde, depois de boa triangulação, a batida encontrou um bem postado Edson.
DESPERDIÇOU!
Somente aos 23 minutos o time potiguar conseguiu espaço suficiente para ter uma finalização de real perigo. Rodrigo Rodrigues, saindo mais da grande área, deu passe sensacional para Anderson que, depois de driblar João Gabriel e com o gol aberto, acabou perdendo o ângulo e bateu sobre a meta.
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BATIDA PERIGOSA
O ABC passou a ter mais a bola, mas pouco conseguia formular perigo a meta baiana. Por sua vez, logo na primeira espetada dos visitantes, Andrigo teve condições de arriscar de fora da grande área e obrigou Edson a trabalhar com relativa dificuldade.
LÁ E CÁ
O ABC também usou o recurso de chute de média distância, já que tinha sérios problemas para infiltrar na zaga adversária, onde conseguiu ser insinuante o suficiente para quase marcar.
O meia Valdemir chutou com violência e, depois da defesa de João Gabriel, a bola acabou pegando efeito contrário e só não entrou na meta do Leão da Barra porque o arqueiro conseguiu dar um ligeiro toque, suficiente para mandar a bola rumo a linha de fundo.
AUMENTOU A TENSÃO
Ficou bem claro tanto pela velocidade da partida como pelo comportamento das equipes e do torcedor que o sentimento era de mais receio das duas partes em sofrer gols do que propriamente se exporem mais para marcar o tento que, fatalmente, daria os três pontos.
Com isso, chegou o apito final e a sensação de que o resultado pouco conseguia efetivamente ajudar as duas equipes na tabela de classificação.
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