Destaque do Coxa no último jogo na Argentina, ex-atacante hoje é segurança em Curitiba
Atacante Laércio foi titular do Coritiba contra o Rosário Central, na Libertadores, em 2004, no último jogo do Coxa na Argentina.
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Nesta quarta-feira, o Coritiba voltará a jogar na Argentina. O compromisso será diante do Belgrano, às 21h45, o Estádio Mário Alberto Kempes, em Córdoba-ARG. O time precisará reverter a vantagem do adversário, que venceu o jogo de ida, no Couto Pereira, por 2 a 1. Para isso, precisará quebrar um jejum: o Coxa nunca venceu um duelo internacional oficial como visitante.
No total, foram seis jogos como visitante em outro país como visitante e o desempenho é de quatro derrotas e dois empates. Destes duelos, apenas um ocorreu na Argentina, na Libertadores em 2004, quando o Coxa acabou derrotado por 2 a 0 para o Rosário Central, na fase de grupos daquela competição.
Naquela partida, o Coritiba contava com alguns nomes de destaque, como o goleiro Fernando Prass, o zagueiro Miranda, o lateral Adriano (ex-Barcelona e atualmente no Besiktas) e os ex-atacantes Luís Mário e Aristzábal, que entrou no segundo tempo. No entanto, um outro atleta tem uma história que merece destaque.
Trata-se do ex-atacante Laércio, que quando surgiu no Coritiba no início dos anos 2000 foi apelidado de "Pérola Negra". Porém, ele não conseguiu dar sequência a boa fase e acabou tendo muitas dificuldades na sequência da carreira - atualmente joga pelo Triste, na competitiva Suburbana da capital paranaense.
- Depois que eu saí do Coritiba passei muitas dificuldades com a falta de pagamentos e de estrutura. Isso é algo normal no futebol brasileiro. Por isso tive que encerrar a carreira cedo, com apenas 30 anos, no Assisense, time da minha cidade e que disputa a B-1 do Campeonato Paulista - afirmou Laércio.
Após largar o futebol profissional, Laércio trabalha atualmente como segurança em uma empresa que presta esse tipo de serviço em Curitiba. Mesmo assim, a paixão pelo esporte continua e ele segue acompanhando o Coritiba, que busca quebrar o jejum histórico em duelos internacionais e avançar de fase.
- Os tabus foram feitos para serem quebrados. Acredito no potencial da equipe para conseguir esse feito. Muita gente diz que o clube não é acostumado a esse tipo de competição, mas isso só se corrige com prática. Tem que jogar e aprender, só assim vai criar experiência - apontou o ex-atacante.
Sobre o jogo com o Rosário Central em si, Laércio destacou a pressão sofrida pelo Coritiba no jogo na Argentina.
- A gente tinha que ganhar aquele jogo para seguirmos vivos, já que não fomos bem no início da competição. Mas foi um jogo complicado, com uma pressão muito grande da torcida que não parou de apoiar o time - relembrou Laércio.
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