Botafogo tem primeiro tempo dos sonhos, mas cansa e vê Galo avançar
Equipe comandada por Eduardo Barroca teve os melhores 45 minutos desde a chegada do treinador, mas não viu a cor da bola na etapa complementar e Atlético-MG se classificou
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O Botafogo está eliminado da Copa Sul-Americana. Após ser novamente superado pelo Atlético-MG, dessa vez por 2 a 0, no Independência, o Alvinegro se despediu da competição internacional nas oitavas de final, deixando de embolsar 600 mil dólares (R$ 2.287,81). O LANCE! enumera pontos da atuação do Glorioso.
COMEÇOU BEM
O Botafogo fez o melhor primeiro tempo com Eduardo Barroca desde a chegada do treinador. Apesar de jogar fora de casa e com o placar adverso, o Alvinegro foi superior em boa parte dos 45 minutos iniciais. Com jogadas na base de ultrapassagens em velocidade, passes entre os defensores e chutes, o Alvinegro assustou, mas não conseguiu marcar.
Fica a lição, porém, de que este primeiro tempo pode servir como virada de chave para o restante da temporada. Agora, o Botafogo, que não vence há seis jogos, foca completamente no Campeonato Brasileiro.
BATEU NA TRAVE
O Botafogo ficou perto de marcar na reta final do primeiro tempo. Após falta sofrida em Rodrigo Pimpão, o Alvinegro teve uma cobrança na diagonal do lado esquerdo do campo de ataque. Na cobrança, Marcinho surpreendeu, chutou direto e viu a bola explodir no travessão, com Cleiton, goleiro do Atlético-MG, já vendido na jogada.
O lateral-direito, inclusive, teve atuação sólida. Não apenas por ter participado da principal chance do Botafogo na partida, mas sim por ter uma opção de ataque bastante utilizada no lado direito do ataque do Botafogo, aproveitando os espaços deixados por Fábio Santos.
O JOGO VIROU
Bola na trave, 12 finalizações, atuação convincente... Todos os elementos davam a impressão de que o Botafogo continuaria pressionando o Atlético-MG na etapa complementar, mas aconteceu justamente o contrário. A equipe de Rodrigo Santana voltou melhor para o segundo tempo e passou a tomar conta das ações da partida.
O Botafogo, por sua vez, mostrou sinais de cansaço físico, já que a bola não chegou ao ataque com frequência e os jogadores pouco assustaram os atletas da equipe mineira. Após uma atuação dos sonhos nos 45 minutos iniciais, o tempo seguinte foi para esquecer.
SUBSTITUIÇÕES NÃO SURTIRAM EFEITO
O Atlético-MG tomava conta das principais chances no segundo tempo e Eduardo Barroca percebeu este fator, principalmente nas disputas no meio-campo, setor dominado por Jair. O treinador, portanto, resolveu substituir João Paulo, colocando Alan Santos na posição - desta forma, Gustavo Bochecha foi adiantado para a linha mais avançado dos meias.
Pouco tempo depois, Barroca colocou Leonardo Valencia na vaga de Rodrigo Pimpão. Nenhum dos dois jogadores que entrou em campo conseguiu mostrar algum tipo de serviço, e o Atlético-MG permaneceu martelando em busca de chances. Alan Santos, inclusive, fez o pênalti que gerou o gol de Fábio Santos, que abriu a contagem para os mandantes.
EVITOU O PIOR
Após o gol, o Botafogo até tentou responder, mas não mostrava força para criar chances de gol. O Atlético-MG, por sua vez, tomou conta da partida, explorando os espaços deixados pelo Glorioso no campo de defesa. Inclusive, o Galo ficou mais perto de marcar o segundo gol do que a equipe carioca em empatar o placar - o que aconteceria, aos 40 minutos, quando Vinícius fecharia o placar de 2 a 0, dando a classificação.
A contagem, porém, poderia ter sido pior para o Botafogo. Neste caso de avançar em busca do gol e dar espaços ao Atlético-MG, Ricardo Oliveira teve, pelo menos, duas chances reais de balançar as redes, mas parou em Gatito Fernández. Sempre bem colocado e atento às finalizações, o paraguaio fechou a baliza e foi um dos destaques da partida.
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