Chegada de Oswaldo ao Fluminense acirra disputa por posição no elenco
Com Fernando Diniz, o grupo Tricolor se dividia entre titulares, reservas e encostados. Sob nova direção, os jogadores terão uma nova oportunidade para mostrarem o seu valor
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A saída de um técnico sempre dá uma motivação extra para alguns jogadores que estavam sem espaço no elenco. No Fluminense, isso não será diferente. A demissão de Fernando Diniz e a chegada de Oswaldo de Oliveira vai representar um recomeço para diversos atletas, que jogaram poucos minutos com o ex-treinador. São os casos de Frazan, Caio, Dodi, Pablo Dyego, Kelvin e Ewandro.
Paralelamente a isso, jogadores que eram as primeiras opções para entrar no decorrer dos jogos, enxergam agora a possibilidade de brigar por posição em caráter de igualdade. Nessas circunstâncias estão Gilberto, Mascarenhas, Nenê, Wellington Nem, e o recém-contratado Lucão, que ainda não estreou.
Em contra-partida, alguns titulares absolutos terão que se readaptar ao novo comandante, podendo perder a vaga cativa na equipe. Nestes casos, se encontram, Igor Julião, Caio Henrique, Daniel e Marcos Paulo.
O LANCE! analisou e projetou como vai ser o futuro desses atletas sob o comando de Oswaldo de Oliveira.
OS ENCOSTADOS
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Esse grupo é o que tem mais motivos para comemorar a saída do técnico Fernando Diniz. Principalmente os jogadores de ataque, como Kelvin, Pablo Dyego e Ewandro. Juntos eles somam 62 minutos em campo e podem se tornar opções para Oswaldo de Oliveira.
Frazan, Caio e Dodi até figuravam entre os relacionados, mas dificilmente entravam nas partidas. O zagueiro por exemplo, foi preterido na derrota para o CSA por Yuri, que atuou improvisado na vaga de Digão. Os volantes terão uma concorrência grande, mas em um primeiro momento, podem conquistar algum espaço.
OS CONFIANTES
As laterais do Fluminense podem sofrer alterações com a chegada de Oswaldo de Oliveira. Isso porque Gilberto, que era o antigo titular, possui mais experiência que Igor Julião e pode sair na frente do companheiro, que com Fernando Diniz, conseguiu ter sequência pela primeira vez no Tricolor. Já Mascarenhas, que é lateral-esquerdo, pode enfim ser o dono da posição, tendo em vista que Caio Henrique atua no setor improvisado.
O ataque também corre o risco de sofrer grandes mudanças. Nenê e Wellington Nem já se encontram adaptados ao elenco e prontos para assumirem o protagonismo no time. Sem ser um medalhão, mas credenciado por ser o vice-artilheiro da Série B do ano passado, Lucão também pode aproveitar a mudança, uma vez que Pedro está machucado e João Pedro vive um jejum de seis jogos sem marcar.
OS DESCONFORTÁVEIS
Na contra-mão da empolgação por um novo treinador, estão os titulares absolutos de Fernando Diniz. Como explicado anteriormente, Igor Julião deu certo com o antigo comandante, situação que jamais aconteceu. Ele pode sofrer para se adaptar, perdendo a titularidade. O mesmo caso acontece com Daniel, uma espécie de representante de Diniz em campo. O meia também não se firmou no Tricolor com outro treinador.
Já os situações de Caio Henrique e Marcos Paulo, são menos preocupantes. Mesmo que deixe de ser o lateral-esquerdo, o volante pode voltar a posição de origem, que é o meio-campo. Quanto a cria de Xerém, o desempenho tem sido satisfatório, mas por ser bastante jovem, Oswaldo de Oliveira pode priorizar a entrada de um jogador mais experiente, como Nenê ou Wellington Nem.
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