Domínio, mas sem gols: os problemas do Fluminense contra o Vasco
Tricolor vem de três derrotas por 1 a 0 contra o Cruz-Maltino em partidas parecidas. Equipe tem a posse de bola, mas não consegue marcar
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O Fluminense tem dificuldades históricas contra o Vasco e, no último domingo, repetiu a tônica dos últimos três encontros: dominou, teve a posse de bola, finalizou mais e saiu derrotado por 1 a 0. O resultado deu aos vascaínos o título da Taça Guanabara em uma partida marcada por polêmicas fora de campo e clima quente dentro dele.
A última vitória Tricolor contra o Cruz-Maltino aconteceu em abril de 2017, por 3 a 0 no Campeonato Carioca. Desde então, foram sete jogos com cinco derrotas e dois empates. No confronto histórico o Flu também está em desvantagem em relação ao rival. Em 369 partidas, foram 118 vitórias, 104 empates e 147 derrotas.
Final da Taça Guanabara
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O mapa de calor com a movimentação dos dois times mostra bem a imagem da partida. Enquanto o Fluminense se movimentou por todos os setores, principalmente no meio-campo, o Vasco ficou a maior parte do tempo em sua defesa. O que parecia um jogo de paciência do Tricolor, acabou expondo mais uma vez a limitação do elenco, que não consegue matar as partidas.
O Flu acumulou 71,5% de posse de bola, segundo números do 'Footstats', contra 28,5% dos vascaínos. Foram nove finalizações do Tricolor contra sete dos cruz-maltinos (duas corretas para cada lado). O Tricolor trocou 545 passes certos contra apenas 176 dos rivais.
Finalizações
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No campo das finalizações, o Fluminense criou três chances muito claras de gol. Uma com cada um de seu trio de ataque. Everaldo, quase livre, isolou a bola. Luciano, na oportunidade mais perigosa, cabeceou na rede pelo lado de fora. E Yony González parou no rosto de Fernando Miguel em ótima defesa.
A falta de eficiência é uma característica que pesa para o Tricolor em diversos momentos importantes. Se não fosse o gol de Luciano, esse problema poderia ter impedido a vitória contra o Flamengo na semifinal, quando o Flu também dominou.
Clássico em Brasília
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O clássico em Brasília teve a mesma cara da final do último domingo, principalmente considerando o já implantado estilo de Fernando Diniz. O Fluminense acumulou 70% de posse de bola, além de cinco finalizações certas e sete erradas. A equipe terminou a partida com cinco atacantes, mas não conseguiu marcar.
O Tricolor foi melhor em campo, mas esbarrou em uma organização defensiva do Vasco de Alberto Valentim. Nessa partida, as finalizações foram mais perigosas, mas faltou capricho e um pouco de sorte para, enfim, marcar.
Clássico em 2018
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Em 2018, o Fluminense jogava em um estilo totalmente diferente do que tem hoje. Sob o comando de Marcelo Oliveira, porém, o Tricolor viu um domínio muito grande contra o Vasco no segundo turno do Brasileirão, mas perdeu por 1 a 0. O Vasco encontrou o gol com um pênalti convertido por Maxi López.
Foram incríveis 16 finalizações erradas e cinco corretas do tricolor no Maracanã, contra oito totais do Vasco (três certas). Além de 61% de posse de bola e 431 passes certos. Foram diversos chutes de fora da área e pouco aproveitamento.
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