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Erros e acertos: menos da metade dos reforços de 2019 se firmaram no Flu

Desde o início do ano, o Tricolor contratou 17 jogadores. Enquanto alguns superaram as expectativas, outros nem são utilizados

elenco do Fluminense
Fernando Diniz com o elenco do Fluminense, que foi montado sob sua supervisão (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)

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Sem dinheiro para contratações de impacto, a diretoria do Fluminense vai precisar ser cirúrgica na busca por reforços. Com a temporada já na metade, a tendência é de que poucos jogadores cheguem ao elenco. Vale lembrar que o presidente Mário Bittencourt e o vice geral Celso Barros herdaram um grupo que foi montado pela gestão anterior, que não teve pena ao ir ao mercado.

Em 2019, o Tricolor contratou 17 jogadores. Um goleiro, um lateral-direito, três zagueiros, quatro volantes, três meias e cinco atacantes. Do time-base do primeiro semestre, sete reforços foram escalados constantemente como titulares. São os casos de Agenor, Nino, Matheus Ferraz, Caio Henrique, Allan, Paulo Henrique Ganso e Yony González. Outros quatro contratados jogaram poucos minutos, enquanto dois atletas até já deixaram o clube.

Analisando o desempenho de cada contratação, o LANCE! avaliou os jogadores. Confira quem foi bem e quem ainda está devendo com a camisa tricolor.

Superaram as expectativas

Montagem - Nino, Matheus Ferraz, Caio Henrique e Allan
Nino, Matheus Ferraz, Caio Henrique e Allan (Fotos: Lucas Merçon e Mailson Santana/Fluminense)

Do quarteto, apenas Matheus Ferraz tinha um rosto conhecido para os tricolores, já que disputou o Campeonato Brasileiro do ano passado pelo América-MG. Mesmo assim, chegou cercado por muita desconfiança, mas com boas atuações, rapidamente caiu nas graças dos torcedores, que lamentaram bastante a grave lesão no joelho direito. Com contrato renovado até o fim de 2020, o zagueiro só volta a jogar no ano que vem. 

Caio Henrique e Allan são volantes promissores desde a base, tanto que foram negociados com Atlético de Madrid e Liverpool, respectivamente, sem ter atuado pelos profissionais de Santos e Internacional. Portanto, não se sabia muito sobre o que os jogadores entregariam em campo. Para alegria da torcida, os dois somam ótimas atuações e são titulares absolutos do time. Caio Henrique é o atleta que mais atuou no elenco com 35 partidas, ficando de fora de apenas um jogo. Ambos possuem contrato até o fim do ano.

Emprestado pelo Criciúma até dezembro, Nino chegou ao Fluminense para compor o elenco. No entanto, devido as lesões de Digão e Léo Santos, se tornou titular e não comprometeu em nenhum jogo. Quando a bola voltar a rolar, a tendência é que forme a dupla de zaga com Digão.  

Corresponderam as expectativas

Montagem - Yoni e Agenor
Yony González e Agenor (Fotos: Mailson Santana/Fluminense)

O colombiano foi contratado após se destacar com o Júnior Barranquilla, vice-campeão da Copa Sul-Americana do ano passado. Chegou ao Fluminense com status de titular e correspondeu. Em 31 jogos, marcou 11 gols, contribuindo também com muitas assistências.

Já o goleiro, que conquistou a titularidade após falhas do Rodolfo, não é unânime dentro do clube, mas conseguiu uma grande ascensão para quem foi contratado para ser reserva. Os dois possuem vínculo com o Fluminense até dezembro.

Podem mostrar mais

Montagem - Ganso, Yuri, Léo Artur, Brenner e Bruno Silva
Ganso, Yuri, Léo Artur, Brenner e Bruno Silva (Fotos: Lucas Merçon e Mailson Santana/Fluminense)

Não dá para dizer que Ganso vem jogando mal, porém as atuações até o momento não tiveram o protagonismo que se espera da grande estrela do elenco. Yuri, Léo Artur e Brenner chegaram do futebol paulista após defenderem Santos, Ferroviária e São Paulo. Jogaram poucos jogos pelo Fluminense, alguns como titular, mas não apresentaram o futebol que podem.

O mesmo vale para Bruno Silva, que foi titular do time até lesionar o joelho. No entanto, não chegou perto das atuações que teve na época de Botafogo. Apenas Ganso possui contrato longo, até dezembro de 2023. Os outros, terminam em dezembro.

Estão devendo

Montagem - Guilherme, Kelvin, Ewandro e Léo Santos
Guilherme, Kelvin, Ewandro e Léo Santos (Fotos: Mailson Santana/Fluminense)

Tirando o Léo Santos, que não vem jogando por conta de uma grave lesão no joelho, todos os outros jogadores não estão sendo aproveitados por questões técnicas. Juntos, Guilherme, Kelvin e Ewandro, somam apenas seis jogos, o mesmo número de partidas disputadas pelo zagueiro, que não teve boas atuações quando foi escalado.

Os três jogadores do setor ofensivo são os que mais precisam aproveitar o período de treinamentos, que se inicia na próxima segunda-feira. Na avaliação da comissão técnica, eles estão atrás de Miguel e Marcos Paulo, que são crias de Xerém. Todos possuem vínculo com o Tricolor até dezembro.

Já foram embora

Montagem - Ezequiel e Mateus Gonçalves
Ezequiel e Mateus Gonçalves(Fotos: Mailson Santana/Fluminense)

Contratados no início do ano, Ezequiel e Mateus Gonçalves já deixaram o Fluminense. O lateral, atualmente no Bahia, disputou pelo Fluminense 13 jogos e marcou um gol. Já o atacante, que está no Ceará, disputou oito partidas, nenhum como titular.

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