Flamengo erra pontaria e torna ida às oitavas mais tensa do que deveria
Rubro-Negro exagera nas chances desperdiças contra um limitado e desesperado Peñarol. Após expulsão de Pará, quase custaram caro, mas a classificação foi conquistada
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Foi uma partida de vida ou morte, e o Flamengo viveu para avançar às oitavas de final da Copa Libertadores. A vaga pode e deve ser comemorada, mas a tensão existente na partida desta quarta-feira, em Montevidéu, existiu muito mais pela força que o Rubro-Negro fez para manter o Peñarol (URU) vivo do que necessariamente pela pressão uruguaia. Vaga no bolso, liderança no grupo, mas muitos pontos a serem corrigidos para o mata-mata.
NÃO É POSSÍVEL, GABIGOL...
As consequências dos gols perdidos por Gabriel foram refletidas na tensão da partida. O atacante cansou de desperdiçar chances em Montevidéu. Apenas no primeiro tempo, foram três oportunidades claras que o camisa 9 teve a chance de abrir o placar, mas parou no goleiro Dawson ou finalizou para fora. Isso dá razão a Abel Braga por apostar em Bruno Henrique como centroavante.
E COMPANHIA!
Gabigol chamou atenção pela quantidade, mas foi todo o ataque do Flamengo que cansou de criar oportunidades - característica positiva para a equipe -, mas desperdiçou uma enormidade de chances. Bruno Henrique não conseguiu aproveitar dois bons cruzamentos, Arrascaeta bateu em cima do goleiro, Éverton Ribeiro saiu de frente para o goleiro e foi travado. Isso sem falar de Vitinho que, bom, sem comentários.
MUITA MOVIMENTAÇÃO E INFILTRAÇÕES DE ARÃO
Flamengo variou o esquema tático com Gabigol como centroavante, Bruno Henrique na esquerda, Arrascaeta jogando centralizado e Everton Ribeiro voltando para direita. Na formação "original", a equipe foi superior pela qualidade técnica. Outro destaque foi Willian Atrão, que usou da sua boa infiltração para quebrar a defesa do Peñarol. Boa atuação do criticado volante.
PARÁ EXPULSO
Quando a partida parecia controlada pelo Flamengo, Pará recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Flamengo ficou com um a menos e Abel Braga foi obrigado a tirar Bruno Henrique para recompor o sistema defensivo. Com apenas 20 minutos da segunda etapa, a equipe passou a se defender como deu em Montevidéu. Porém, a falta de qualidade técnica do Peñarol pesou.
MAS EXORCIZA O SEU FANTASMA
Flamengo sofreu muito mais tensão do que, necessariamente, pressão. César não fez uma defesa difícil durante 90 minutos. Os gols perdidos quase custaram caro, mas os minutos finais foram importantes para a equipe ganhar experiência e saber segurar o resultado. Tensão do início ao fim, mas o Rubro-Negro se classificou com o empate.
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