Flu segura o Cruzeiro, mas esbarra na limitação do elenco para vencer
Desfalques fizeram muita falta ao Tricolor, que não conseguiu se impor na partida. Posse de bola e troca de passes não foram vistas durante os 90 minutos

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No "jogo de seis pontos" Cruzeiro e Fluminense levaram um para a casa. A partida, nervosa desde o início, terminou em 0 a 0. Bom para o Tricolor, que com inúmeros desfalques, conseguiu segurar a pressão do time mineiro, que pressionou bastante, explorando justamente as ausências de Caio Henrique e Allan. A partida serviu de lição para Marcão, que terá que se reinventar para montar a equipe diante do Bahia, sábado, no Maracanã. Do jeito que o Tricolor jogou, vai ter problemas para vencer
SAUDADE
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Como era esperado, Caio Henrique e Allan fizeram muita falta ao Fluminense. Líder em passes e em posse de bola do time, os jogadores desfalcaram o Tricolor por estarem com a Seleção Olímpica. Praticamente todas as jogadas passam por seus pés, principalmente nos do volante, de fato, o maestro da equipe. Seus substitutos, Orinho e Yuri, não desempenharam um bom papel, principalmente no aspecto ofensivo. Orinho sentiu ainda a falta de ritmo de jogo, já que não atuava por pelo menos um tempo, desde maio.
SEM PASSE, SEM POSSE
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Mergulhado na zona de rebaixamento, o Cruzeiro, fazendo valer o seu mando de campo e o apoio do seu torcedor, fez muita marcação no seu campo ofensivo. O Fluminense, que costuma jogar com a bola no chão, teve muitas dificuldades para sair jogando, errando muitos passes e perdendo a posse de bola em muitos momentos. Ganso e Nenê bem que tentaram armar o jogo, mas para isso tiveram que recuar bastante, despovoando o campo ofensivo. Esse cenário continuou até a metade do primeiro tempo.
PENSOU E MUDOU
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Com extrema dificuldade na saída de bola, já que Yuri não possui a qualidade no passe que Allan possui, Daniel, que costuma atuar mais adiantado, recuou para ajudar na transição ofensiva. A mudança de posicionamento fez o Fluminense melhorar na parte final da primeira etapa. Mesmo assim, foi pouco efetivo ao gol de Fábio, que pouco trabalhou durante o jogo. No entanto, vale ressaltar o entendimento da partida por parte do meia.
REPETECO
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No segundo tempo o Cruzeiro continuou o ímpeto e a agressividade, principalmente na marcação. Muriel fez algumas boas defesas, porém o Fluminense não deu tantas oportunidades, se mostrando bem postado na defesa. No entanto, o clube mineiro chegou a abrir o placar com Fred, que comemorou o gol, porém a alegria durou pouco, já que o árbitro anulou, ao checar o VAR. Com Daniel cansado, não conseguindo dar o ritmo para a equipe sair do campo de defesa, o Fluminense praticamente não atacou.
SEM EFEITO
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Com o Fluminense acuado, Marcão decidiu promover algumas mudanças. Primeiro sacou Daniel e colocou Dodi, que não jogava desde a vitória contra o Corinthians, em Brasília. A falta de ritmo, em um jogo quente, fez com que o volante não aparecesse na partida. Depois, o treinador colocou Igor Julião na vaga de Orinho, que já sentia o cansaço. O lateral, mesmo improvisado, melhorou a marcação pelo setor e se tornou uma boa válvula de escape. Por fim, já nos minutos finais, tirou Ganso e mandou a campo Ewandro. O atacante, quase três meses sem jogar, sequer tocou na bola.
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