Ganso marca, mas vacilo custa caro: o empate do Fluminense no clássico
Tricolor foi melhor durante a primeira etapa, mas errou a marcação na saída de bola e sentiu o gol de empate do Botafogo
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Melhor no primeiro tempo, o Fluminense vacilou logo no início da segunda etapa e sentiu o gol sofrido. Sem aproveitar as chances e se salvando nos ataques adversários, o Tricolor ficou no empate em 1 a 1 com o Botafogo no Maracanã, pela quarta rodada da Taça Rio. Paulo Henrique Ganso e Alex Santana marcaram.
O camisa 10 do Flu, inclusive, se colocou bem no lance do gol, após ótima jogada de Everaldo, mas não fez uma partida de destaque. O meio de campo do time de Fernando Diniz sofreu com o posicionamento alvinegro.
Bom posicionamento e gol
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O primeiro tempo foi, em boa parte, equilibrado, mas o Fluminense quem conseguiu criar as melhores chances. Everaldo, um dos destaques da equipe tricolor, apareceu bem pelos lados e passou fácil da defesa alvinegra com velocidade. Em uma dessas investidas, a insistência deu certo.
Aos 24 minutos, o camisa 37 fez bela jogada pelo lado direito e cruzou na medida para Ganso só desviar com categoria para o fundo da rede. Mesmo com os espaços no meio, o Tricolor conseguiu superar as dificuldades e sair na frente.
Qualidade de Everaldo
A defesa do Botafogo não conseguiu encontrar a forma de marcar Everaldo. O camisa 37 levou perigo ao gol de Gatito Fernández em pelo menos três oportunidades, inclusive no gol, passando como quis pelos adversários. Com os alvinegros tentando marcar em blocos a saída de bola tricolor, o Flu fez alguns lançamentos para sair em perigo.
Na primeira etapa, foram 11 finalizações (duas no alvo) contra quatro do Botafogo (duas certas) e quase 60% de posse de bola para o Flu. Além disso, a equipe de Fernando Diniz trocou mais do que o dobro de passes.
Erros iniciais
Mal começou o segundo tempo e o Botafogo já deixou tudo igual no Maracanã. Com menos de um minuto, Diego Souza tabelou bonito com Erik e deu a assistência dentro da área para Alex Santana cortar a marcação e empatar. O gol pareceu abalar a confiança do time do Fluminense, que não mostraram mais tanto ímpeto de marcação e pressão como no primeiro tempo.
Dificuldades no meio
Com pouca velocidade e muitos espaços, o Fluminense mostrou muita dificuldade para tomar conta do meio de campo durante todo jogo. No segundo tempo, porém, essa distância dos jogadores pesou ainda mais, já que a equipe sentiu o gol sofrido de forma infantil na saída de bola.
Fernando Diniz apostou na entrada de Allan, no lugar de Bruno Silva, para tentar ganhar mais o meio. Com isso, o Flu melhorou e criou mais oportunidades, mas não soube aproveitar nenhuma delas.
Os números finais
De acordo com dados do "Footstats", o Fluminense terminou o jogo com 60% de posse de bola. Além disso, foram 512 passes certos e 24 errados, com 6 finalizações corretas e 15 fora do alvo e 18 assistências para chutes.
Airton e Ganso foram os jogadores que mais interagiram, com 19 passes. Caio Henrique e Everaldo vieram logo depois, com 16, mostrando como o Flu utiliza o lado esquerdo para construir suas jogadas.
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