Fluminense tem queda de rendimento no segundo tempo e amarga derrota
Equipe comandada por Fernando Diniz faz partida equilibrada até os 60 minutos de jogo, mas desaba após gol de Eduardo Sasha, o primeiro do Santos, e deixa de render
O Fluminense conheceu a segunda derrota em dois jogos disputados no atual Campeonato Brasileiro. Nesta quinta-feira, o Tricolor foi superado pelo Santos, na Vila Belmiro, por 2 a 1. Após ficar com dois gols atrás no placar, Pedro fez e deu esperanças, mas não foi suficiente para conquistar o empate. O LANCE! mostra os fatores da atuação da equipe comandada por Fernando Diniz.
PRIMEIRO TEMPO EQUILIBRADO
A promessa de um bom jogo, com duas equipes que valorizam a posse de bola, se confirmou. O primeiro tempo foi intenso e de muitas chances criadas pelos dois times. O Fluminense conseguiu equilibrar as ações nos 45 minutos iniciais, chegando até a assustar com oportunidades claras de gol, mas sem balançar a rede. Na saída do intervalo, a esperança era de que o duelo seria nivelado.
APAGÃO
O Fluminense não voltou mal para o segundo tempo, mas, em descuido aos 20 minutos, Eduardo Sasha abriu o placar na Vila Belmiro. A partir disso, o Tricolor sentiu o gol marcado pelos mandantes, passou a errar jogadas, não atravessou o meio-campo e passou longe de ser a equipe dos outros 65 minutos. Pouco tempo depois, o Santos dobrou a vantagem, com Carlos Sánchez.
RODOLFO SALVA
Após os dois gols, o Santos não tirou o pé do acelerador e se manteve no campo de ataque, pressionando o Fluminense, fisicamente esgotado, até o fim. O placar poderia ter sido pior se Rodolfo não tivesse uma atuação acima da média, fazendo, pelo menos, quatro defesas importantes. O camisa 39, que vinha sofrendo algumas críticas, se redimiu.
PEDRO APARECE
Assim como na partida contra o Goiás, na primeira rodada do Brasileirão, Diniz sacou Airton para colocar Pedro em campo. Aos poucos, o camisa 9 retorna ao físico ideal e, por consequência, ganha mais tempo em campo. Desta vez, foram 25 minutos no jogo, período suficiente para se desmarcar dos zagueiros do Santos para, de cabeça, balançar as redes pela primeira vez na temporada.
FALTOU ENERGIA
Na batalha de intensidade, venceu o Santos. Além do placar, o time comandado por Jorge Sampaoli também esteve acima em termos físicos em relação ao Tricolor, que, após 60 minutos de muita correria e jogadas trabalhadas, cansou. O gol de Eduardo Sasha foi um balde de água fria às pretensões do Tricolor, mas a equipe de Fernando Diniz também sentiu pelo tipo de jogo, resultando no posterior domínio do Peixe.