Do inferno ao céu: mudança de postura é crucial na vitória do Bota
Alvinegro foi dominado nos 45 minutos iniciais, mas consegue virada depois de erro do goleiro do Furacão e melhora, no aspecto coletivo e individual, no segundo tempo
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Foi no sufoco, mas o Botafogo conseguiu sair do Nilton Santos na tarde deste domingo com a vitória. Após um primeiro tempo muito ruim, o time comandado por Eduardo Barroca melhorou consideravelmente nos 45 minutos finais e derrotou o Athletico-PR por 2 a 1. Dessa forma, o Alvinegro quebra um jejum que já durava mais de dois meses sem vitórias no Rio de Janeiro. Pior: como mandante, nem gol vinha marcando. Agora, a equipe subiu para 22 pontos e, de quebra, conseguiu seu segundo triunfo consecutivo. O LANCE! cita ponto a ponto, como o Botafogo conseguiu sair vitorioso.
INÍCIO INSEGURO DO BOTAFOGO
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Inseguro talvez nem seja a palavra correta a ser utilizada depois dos primeiros 25 minutos que fez o Botafogo no Nilton Santos hoje. O time simplesmente não conseguiu passar do meio-campo e viu o seu rival, mesmo com somente um titular, dar incríveis 12 finalizações -- uma delas vencendo Gatito Fernandes. Impreciso na defesa e sem presença alguma no ataque, o Glorioso sofreu. Não à toa, após o gol de empate de Luis Fernando, Barroca nem ao menos comemorou: chamou imediatamente Marcinho e João Paulo para (tentar) corrigir os problemas.
MUDANÇA DE POSTURA
No segundo tempo, sim, o Alvinegro teve uma atuação digna para os 7,992 torcedores presentes no dias dos pais no Nilton Santos. Barroca inverteu Pimpão e Luis Fernando de lado (o primeiro passou a cair pela esquerda; o segundo, pela direita). Depois, com a entrada de Lucas Campos, puxou novamente Luis Fernando para a esquerda. O Botafogo começou a roubar mais bolas no campo ofensivo e colocou o Furacão em um cenário de desconforto. As oportunidades multiplicaram, definitivamente, e os três pontos vieram.
MARCINHO E O OUTRO LADO DA MOEDA
No meio da semana, durante coletiva, Marcinho admitiu que as frequentes críticas e vaias da torcida o atrapalhavam, em especial na questão psicológica. De acordo com o lateral, ele se cobra para mudar a rotina. Hoje, foi diferente. Das arquibancadas vieram aplausos e gritos a favor, em reconhecimento à atuação que teve o camisa 4. Marcinho, mesmo no primeiro tempo ruim, foi o que mais tentou. No segundo tempo, muita disposição para marcar.
VAR
Foram três as vezes que o VAR entrou em ação. Na primeira, anulando o gol de Diego Souza por toque no braço de Carli, que seria o da virada alvinegra, parecia que o dia realmente não era do Botafogo. No entanto, a segunda intervenção corrigiu um pênalti não dado em cima de Lucas Campos. Resultado: pênalti e gol de Diego Souza. A última foi a mais apreensiva para a torcida: um possível pênalti no minuto final ao Furacão. O árbitro reavaliou o lance e deu somente escanteio ao Botafogo. Foi um terceiro gol no Nilton Santos.
DIEGO SOUZA
No primeiro tempo Diego Souza quase não encostou na bola e tirou alguns torcedores do sério em determinados momentos. Na volta do vestiário, porém, o camisa 7 "despertou". Caiu mais pelos lados do campo, fez jogadas individuais eficientes, produziu em demasia e foi premiado com o gol de pênalti, da vitória. É esse Diego Souza que os alvinegros querem ver com mais constância.
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