Lar de craques: veja atletas revelados pela Copa SP de Futebol Júnior
Copinha chega à 50ª edição de sua história; LANCE! destaca jogadores que se destacaram na competição antes de construírem suas respectivas carreiras na categoria profissional
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A Copa São Paulo de Futebol Júnior é um dos campeonatos de categorias de base mais famosos do país. Essa alcunha se justifica, além de toda a tradição envolvida, pela quantidade de jogadores que se destacam durante a competição, ganham oportunidades na equipe principal nos meses seguintes e, apesar da idade, conseguem se destacar em âmbito profissional.
Nos últimos anos, a Copinha ‘revelou’ muitos jogadores que atualmente são peças-chaves na Seleção Brasileira ou se destacam em clubes de grande relevância do futebol brasileiro ou europeu. O LANCE! preparou uma lista com atletas que se destacam na competição de categoria inferior e atualmente desfilam seus talentos em grandes palcos do esporte.
NEYMAR
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Principal jogador brasileiro da atualidade, Neymar jogou a Copa SP em 2009 com o Santos, onde marcou três gols na campanha do Peixe, que foi eliminado nas oitavas de final. No mesmo ano, começou a participar da equipe profissional da equipe paulista, mas começou a se destacar em 2010, quando foi um dos líderes na conquista da Copa do Brasil. Um ano depois, conquistou a Taça Libertadores e foi eleito o melhor jogador da América do Sul.
Atualmente, Neymar é um dos principais nomes do futebol mundial, sendo o principal jogador de Tite na Seleção Brasileira. Com a camisa canarinha, o atacante conquistou a Copa das Confederações, em 2013, e a medalha olímpica nos Jogos Olímpicos de 2016, sediados no Rio de Janeiro. Pelo Paris Saint-Germain, o atleta de 26 anos marcou 34 gols em 2018.
MARQUINHOS
Outro que é figurinha carimbada na Seleção Brasileira, o zagueiro Marquinhos foi campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2012, quando ajudou o Corinthians a garantir o então oitavo título de sua história na competição. Depois de se destacar na competição, o defensor foi chamado por Tite para integrar o elenco profissional do Timão e o jogador também se sagrou campeão da Taça Libertadores.
Após os dois títulos no primeiro semestre de 2012, Marquinhos foi vendido para a Roma, onde se adaptou rapidamente e logo se tornou uma das principais referências da defesa da equipe italiana. No ano seguinte, se transferiu para o Paris Saint-Germain, clube que defende desde então, e recebeu sua primeira convocação para a Seleção Brasileira, onde soma 33 partidas em sua carreira.
GABRIEL JESUS
Resultado de um investimento recente do Palmeiras visando a evolução das categorias de base, Gabriel Jesus foi um dos principais jogadores da campanha do Verdão na Copinha de 2015, que terminou em uma eliminação na semifinal, marcando cinco gols. Seu sucesso na competição foi tão grande que o atacante estava no plantel profissional do time alguns meses depois, participando do título da Copa do Brasil.
Em 2016, o atacante já havia se tornado uma realidade, sendo o artilheiro do Palmeiras na Libertadores, balançando a rede em quatro oportunidades, e sendo importante para a conquista do Campeonato Brasileiro, com 12 gols no total. Em 2017, se transferiu para o Manchester City, onde teve uma rápida adaptação e chegou à Seleção Brasileira, sendo o camisa 9 da canarinho na Copa do Mundo da Rússia.
KAKÁ
Uma das principais revelações do São Paulo na última década, Kaká ‘apareceu’ para o país na Copa SP de 2001, na qual o Tricolor foi vice-campeão. No mesmo ano, passou a integrar o elenco principal e ajudou na conquista do Torneio Rio-SP, além de ter sido eleito, pela “Revista Placar” o melhor jogador do Campeonato Brasileiro de 2002. O desempenho lhe rendeu a convocação para a Copa do Mundo de 2002, vencida pelo Brasil.
Depois de se destacar no Morumbi, Kaká foi jogar no Milan, onde se desenvolveria como jogador e se transformaria em um dos melhores atletas do mundo. Foi o último brasileiro a conquistar a bola de ouro, em 2007, quando liderou o Rossonero na conquista da Liga dos Campeões. Além disso, também soma passagens por Real Madrid e Orlando City, dos Estados Unidos.
LUCAS MOURA
Jogou a Copa São Paulo de Futebol Júnior como Marcelinho, apelido que era conhecido quando surgiu na base do São Paulo, e ajudou o Tricolor a ser campeão da edição de 2010, marcando dois gols e se consolidando como um dos principais jogadores daquele torneio. Conseguiu destaque na equipe principal do clube do Morumbi em 2011, quando foi o artilheiro do time no Brasileirão, com nove gols. No ano seguinte, foi um dos líderes na conquista da Copa Sul-Americana.
Após se destacar em solos tupiniquins, Lucas foi para o Paris Saint-Germain, na qual se tornou, à época, a segunda transferência mais cara da história do futebol brasileira. Na França, até teve um bom início, mas passou a ser menos importante quando o PSG comprou mais jogadores para o setor ofensivo. Com o objetivo de voltar ao cenário mundial, o brasileiro se transferiu para o Tottenham em 2018, sendo um jogador importante para o treinador Mauricio Pochettino na atual temporada.
CASEMIRO
Outro que estava na campanha vitoriosa do São Paulo na Copinha de 2010, Casemiro, apesar de também ter se destacado no torneio, não teve a mesma trajetória que Lucas Moura na categoria profissional. Apesar de ter a confiança dos treinadores, o volante era um constante alvo de críticas por alguns torcedores, o que provavelmente dificultou sua evolução.
A história do atleta começou a ‘mudar’ em 2013, quando foi contratado pelo Real Madrid Castilla, mas participou de alguns jogos da equipe principal, que era treinada por José Mourinho. Em 2014, Casemiro foi emprestado para o Porto, clube no qual faria a primeira grande temporada de sua carreira, sendo peça-chave na equipe portuguesa. As boas atuações renderam outra chance na equipe de Madri e, sob o comando de Zinedine Zidane, o volante foi titular e fez parte da conquista das três Liga dos Campeões seguidas, se tornando também titular da Seleção Brasileira.
LUCAS PAQUETÁ
Um dos jogadores mais recentes que passaram no torneio, Lucas Paquetá foi campeão e se destacou na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2016, onde marcou quatro gols. No mesmo ano, passou a ajudar o elenco profissional do Flamengo, participando de alguns jogos do Campeonato Carioca. Em 2017, o atleta começou a ganhar destaque no rubro-negro com a chegada de Reinado Rueda e fez parte do elenco que foi vice-campeão da Copa Sul-Americana.
Em 2018, Lucas Paquetá teve um ano de afirmação e tornou-se a principal referência do Flamengo. Dessa vez, o atleta atuou como um meio-campista e, empilhando boas atuações durante toda a temporada, foi escolhido como um dos melhores meias do Campeonato Brasileiro e conseguiu a primeira convocação para a Seleção Brasileira de sua carreira. Após o destaque, o jogador de 21 anos acertou sua ida para o Milan, clube que começará a defender em 2019.
CAFU
Mesmo com a decepcionante campanha do São Paulo na Copinha de 1988, quando foi eliminado ainda na fase de grupos, essa edição do torneio revelou Cafu para o cenário nacional. Na época, o atleta jogava em uma posição mais avançada do campo, como um ponta, e se destacou na equipe do Morumbi em anos seguintes, fazendo parte do elenco campeão da Libertadores e do Mundial em 1993.
Com o decorrer de sua carreira, Cafu foi recuando para a posição de lateral-direito, onde manteve o status de protagonista. Após uma passagem curta pelo futebol espanhol, o atleta retornou ao Brasil para jogar no Palmeiras, onde conquistou um Campeonato Paulista, e logo voltou à Europa, com desempenhos marcantes na Roma e no Milan. Foi o capitão na conquista da Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira.
RAÍ
Apesar de ter praticamente toda a sua carreira nacional atrelada ao São Paulo, Raí surgiu para o futebol brasileiro com a camisa do Botafogo de Ribeirão Preto vice-campeão da Copinha de 1983. Por lá, também começou sua carreira profissional e foi convocado para a Seleção Brasileira ainda como jogador do BFC, na Copa América de 1987.
Após ser cobiçado por muitos clubes brasileiros, Raí assinou com o São Paulo ainda em 1987. No Tricolor, marcou 128 gols em 393 jogos disputados, sendo um dos maiores ídolos da história do clube do Morumbi, onde venceu um Brasileirão, cinco Campeonatos Paulistas, duas Libertadores e um Mundial. No futebol europeu, teve uma passagem pelo Paris Saint-Germain e atualmente é executivo de futebol do São Paulo.
DIDA
O goleiro já integrava o elenco profissional do Vitória em 1992, mas voltou para a equipe Sub-20 para a disputa da Copa São Paulo de 1993, onde foi um dos destaques e liderou o Leão para o terceiro lugar. As boas atuações fizeram Dida se tornar o goleiro da equipe principal e ele também se destacou no Campeonato Brasileiro daquele ano, quando o time rubro-negro foi vice-campeão, sendo derrotado pelo Palmeiras.
No decorrer de sua carreira, passou por Cruzeiro e Corinthians antes de chegar ao Milan, onde conquistou uma proporção mundial e entrou na prateleira de melhores goleiros do futebol mundial, ganhando duas Liga dos Campeões, um Mundial e dois Campeonatos Italianos. Pela Seleção Brasileira, esteve nos elencos campeões da Copa América de 1999, Copa das Confederações, em 1997 e 2005, e na Copa do Mundo de 2002.
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