Meio fraco, opções ruins e péssima arbitragem: Vasco perde em casa
Cruz-Maltino sentiu os desfalques e teve um ataque quase inexistente contra o Palmeiras, em São Januário; Rafael Traci fez partida muito ruim
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Arbitragem à parte, foi um jogo difícil de assistir em São Januário, nesta quarta-feira, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. A vitória por 2 a 1 do Palmeiras contra o Vasco mostrou um mandante que sentiu os desfalques, especialmente no meio-campo, e pouco conseguiu criar. Rossi e Yago Pikachu foram os que melhor apareceram na frente, inclusive participando do gol quase doado por Mayke, contra. Mas novamente o Cruz-Maltino não conseguiu se impor em casa e saiu sob vaias dos quase nove mil torcedores presentes.
Tabela
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Problemas já na escalação
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Com os desfalques de dois jogadores importantes no meio-campo, o técnico Vanderlei Luxemburgo optou por mudar um pouco a característica do Vasco. Isso também considerando a dificuldade da partida. Fellipe Bastos, mais recuado, Guarín e Raul formaram o trio de volantes. Na frente, Marrony, pela esquerda, Rossi, na direita, e Bruno César, no meio, lideraram o ataque. O camisa 10, inclusive, era utilizado na ponta quando teve chances com Luxemburgo, mas ganhou a oportunidade centralizado.
Dificuldades no meio
O meio pesado complicou a vida do Vasco. Sem Richard e Bruno Gomes, que fazem melhor a marcação e são mais "leves", o time de Luxemburgo não conseguiu se impor em casa. O gol do Palmeiras, por exemplo, deixou a defesa completamente exposta, algo raro com a dupla Castan e Henríquez, que ajudou a evitar maiores problemas. O empate do Cruz-Maltino saiu em um lance de azar de Mayke após bola jogada pelo lado direito, com Rossi e Pikachu. Mas a igualdade antes do intervalo não transmitiu o que foi a partida.
Ofensivamente, faltou organização. Cada bola que chegava ao campo ofensivo mostrava uma enorme dificuldade vascaína, especialmente na troca de passes. Na chance mais perigosa da primeira etapa, Guarín chutou mal. Bruno César, muito contestado pelos torcedores, foi o que melhor cumpriu seu papel. Atrás, a pouca velocidade e a falta de marcação dos meio-campistas também teve reflexos e deixou o setor exposto.
Criação problemática
Se o primeiro tempo já havia sido com dificuldades, o segundo foi ainda pior. Em um jogo fraco tecnicamente e sem conseguir segurar a bola, o Vasco praticamente não levou perigo ao gol de Fernando Prass. As pouquíssimas jogadas criadas com qualidade saíram do lado direito, mas não deram resultado. Luxemburgo apostou na entrada de Tiago Reis, mesmo com o meio-campo sem criação, e o jovem ficou isolado a maior parte do tempo. Felipe Ferreira e Clayton ainda entraram nos minutos finais, mas não deram resultado.
Guarín os 90 minutos
Pela primeira vez desde que chegou a São Januário, o volante Fredy Guarín ficou durante os 90 minutos em campo pelo Vasco. Ainda fora de forma, o colombiano encontrou muita dificuldade para jogar. Na segunda etapa, ele já se mostrava cansado e pouco fez. Mesmo assim, Luxemburgo optou por colocar o time mais para frente e tentar a vitória.
Arbitragem ruim
O que roubou a cena em São Januário foi a arbitragem. Enquanto todos os lances com participação do VAR demoraram muito tempo para serem definidas, o árbitro Rafael Traci ajudou no clima mais quente da partida. Com muitas faltas marcadas e cartões amarelos distribuídos sem critério, além de ter perdido o controle do duelo. Foi um dos destaques negativos da noite. O Vasco reclamou de falta no lance do segundo gol do Palmeiras e de pênalti em Henríquez.
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