Alô, Mangueira!: L! lembra heróis do futebol ‘que a história não conta’
Inspirado no samba-enredo da Mangueira e no Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, o LANCE! relembra personagens marcantes que não tiveram o destaque merecido
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O 21 de março é marcado pela Organizações das Nações Unidas como o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial. E, por diferentes razões, personagens importantes na história mundial ficaram em segundo plano, mesmo após serem importantes em diferentes contextos. A Estação Primeira de Mangueira, escola de samba campeã do Carnaval do Rio, lembrou alguns. No âmbito do futebol, o LANCE! lembra alguns heróis secundários de conquistas no Brasil e fora.
ABIDAL
O Barcelona da era de Pep Guardiola foi considerado uma das maiores equipes de todos os tempos. Mas, enquanto o técnico spanhol e Lionel Messi eram destaques nos títulos, uma peça importante no sistema defensivo dava sustentação para todo o tiki-taka da equipe. Eric Abidal era o lateral-esquerdo que fazia parte do trio defensivo da equipe. Era ele quem dava liberdade para o brasileiro Daniel Alves atacar e o camisa 10 argentina ter liberdade para se movimentar.
THURAM
O defensor que, posteriormente, se tornaria histórico, era um mero coadjuvante na França de 1998. Liderada por ninguém menos que Zinedine Zidane, o time da casa foi campeão do mundo e o camisa 10 foi o grande destaque. Na semifinal, porém, Thuram marcou os dois únicos gols dele pela seleção francesa. O 2 a 1 sobre a Croácia colocou a equipe da casa na final contra o Brasil, vencida pelos Azuis por 3 a 0.
MARINHO
O Timão vivia a época milionária dos investimentos da MSI, do iraniano Kia Joorabchian. A equipe se sagrou campeã brasileira com Carlitos Tévez, Nilmar, Carlos Alberto, Roger e Mascherano. Todos ainda jovens estrelas. A defesa não impressionou com os 59 gols sofridos no Brasileirão com 22 clubes (42 rodadas), mas segurou as pontas para os craques brilharem e o ataque marcar 87 gols. Marinho era o discreto, mas imponente zagueiro que liderava aquela retaguarda que levantou a taça.
AUGUSTO RECIFE
Gomes era o goleiro, Deivid o centroavante e Alex a estrela da companhia. Mas o Cruzeiro que se tornou o primeiro campeão do Brasileirão por pontos corridos contava com um volante jovem, mas que foi fundamental. Então com 19 anos, foi titular das 42 partidas da Raposa na campanha vencedora, e também nos 56 jogos do time no ano. Somente um gol marcado na temporada, apenas cinco cartões amarelos, nenhum vermelho.
KEYLOR NAVAS
O Real Madrid foi tricampeão da Liga dos Campeões em um dos períodos mais vitoirosos da história do clube. Os heróis reconhecidos mundialmente? Cristiano Ronald, Zinedine Zidane, Luka Modric... mas o goleiro costarriquenho Keylor Navas teve papel fundamental em todas as três conquistas do clube espanhol no torneio. Apesar das atuações de alto nível, sempre foi contestado e preterido em toda janela de transferência.
MATUIDI
A França foi campeão da Copa do Mundo de 2018 e os heróis são conhecidos: Antonie Griezmann, Kylian Mbappé, entre outros. Mas, o trio de meio-campistas foi importante na campanha. Paul Pogba e N'golo Kanté foram lembrados, mas Blaise Matuidi saiu como coadjuvante, mesmo sendo o repsonsável por dar equilíbrio para uma seleção que, até antes da sua entrada na equipe titular, era considerada instável.
KLEBERSON
Convocado após destaque no Atlético-PR, o jovem Kleberson ganhou de Juninho Paulista a vaga mais disputada da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002. Quando entrou na equipe, não saiu mais e foi um dos jogadores que teve melhor atuação na final que terminou com 2 a 0 sobre a Alemanha. Até disputou a Copa de 2010, mas nunca agradou de todo ao longo da carreira. Mesmo sendo contratado pelo Manchester United após o Mundial-2002 (apresentação junto a um Cristiano Ronaldo de pouco cartaz) e com passagem pelo Flamengo.
*A data de 21 de março foi escolhida pela ONU após o Massacre de Shaperville, na Africa do Sul, em 1960. Na ocasião, 69 pessoas morreram e 186 ficaram feridas ao lutarem contra a "Lei do Passe", vigente no sistema de segregação do país. Tal lei obrigava negros a andar com um documento, o "passe", que delimitava os espaços que poderiam frequentar.
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