Novos jogadores, Di Maria, 4-4-2… Como fica o PSG sem Neymar
Sem o craque por dez semanas, o clube aposta em jovens, reforços e na dupla Cavani-Mbappé. L! relembra números de quando o brasileiro desfalcou a equipe em 2018
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O PSG vai ter um desafio e tanto: se manter na Liga dos Campeões e seguir com a boa forma sem um dos seus principais jogadores: Neymar. O jogador vai ficar fora pode dez semanas e vai perder 12 jogos do Campeonato Francês e as oitavas da Liga dos Campeões, além de jogos importantes da Copa da França.
Com isso, o clube parisiense conta com a boa fase de Cavani e Mbappé, novos esquemas táticos, a esperança em Di Maria e em jovens jogadores, além de alguns reforços, como o volante Leandro Paredes. Relembre como foi o desempenho da equipe quando Neymar, com a mesma lesão, desfalcou a equipe na temporada de 2017/18.
SEM NEYMAR, COMO FOI?
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Não é a primeira vez que o PSG tem que lidar com a ausência de Neymar. Quando o brasileiro ficou fora em 2017/18, o clube parisiense soube se virar, apesar de ter sido eliminado na Liga dos Campeões pelo Real Madrid (Neymar jogou no jogo de ida). Sem o brasileiro, entre 26 de fevereiro e 2 de junho de 2018, o PSG jogou 16 partidas, com dez vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas.
O SUBSTITUTO CORREPONDE
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O substituto direto de Neymar no PSG é o argentino Ángel Di Maria. Nesta temporada, o atacante participou de 29 jogos, com nove gols e dez assistências. A boa notícia é que Di Maria correspondeu muito bem, na última lesão de Neymar. No período em que o brasileiro ficou de fora, Di Maria rendeu bem e marcou nove gols, mesmo número que Cavani e quatro a mais que Mbappé.
ARTILHEIRO DE VOLTA
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Com um início abaixo, Cavani chegou até a ser especulado em outros clubes. Para a sorte do PSG, o uruguaio permaneceu e vive o seu melhor momento na temporada atualmente. Nos últimos quatro jogos, o atacante marcou sete gols e deu três assistências, sendo um dos protagonistas. Sem Neymar, em 2017/18, Cavani marcou nove gols e também correspondeu. Ao todo, são 20 gols e sete assistências em 23 partidas disputadas.
O CRAQUE
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Sem Neymar, o protagonismo em Mbappé fica ainda mais evidente. Mesmo com o brasileiro em campo, o atacante já se estabeleceu como o jogador mais perigoso do clube e os números comprovam. Mbappé é quem mais marcou gols (22) e deu assistências (12). Sem o brasileiro, francês vai ser mais procurado em campo e, se manter o nível de desempenho, vai corresponder.
MAIS OPORTUNIDADE AOS JOVENS
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O elenco do PSG é enxuto, com poucas opções no banco de reservas. Pouco utilizados, dois jogadores podem ganhar mais oportunidades. O primeiro é Moussa Diaby, o atacante de 19 anos e o reserva no ataque mais utilizado por Tuchel: são 17 jogos, com três gols e seis assistências, indício de que pode ganhar mais chances. O outro é Nkunku, o meia ofensivo, que pode preencher a lacuna no meio, tendo em vista que Di Maria pode ser jogado mais para frente. O francês tem 21 anos e, em 17 jogos, marcou dois gols e deu uma assistências.
O ESQUEMA TÁTICO
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Em 2017/18, Tuchel optou por um 4-3-3, com Di Maria, Cavani e Mbappé no campo de ataque. Contra o Rennes, neste domingo (vitória por 4 a 1), o treinador, porém, mudou o esquema e lançou um 4-4-2. A novidade ficou por conta de Daniel Alves e Marquinhos como volantes. Di Maria e Draxler fizeram o meio ofensivo, enquanto Mbappé e Cavani integraram a dupla de ataque. Com o desafio das oitavas, Tuchel, provavelmente, vai optar por essa formação mais consistente, podendo trocar algumas peças.
O REFORÇO
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Com problemas no meio, o PSG anunciou a contratação do volante Leandro Paredes. Aos 24 anos, o argentino surge como uma boa opção para a marcação no meio. O jogador se junta a Verrati (ainda se recuperando de lesão) e Rabiot, que foi reintegrado ao grupo principal, após divergências com a diretoria. Esse trio de jogadores são os mais bem cotados para as opções do meio.
OS DESAFIOS
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O principal desafio do PSG na temporada, sem Neymar, é permanecer na Liga dos Campeões. O brasileiro retorna nas quartas de final, em caso do clube francês se classificar nas oitavas. Para isso, vai precisar vencer o reformulado e invicto Manchester United, de Solskjaer. Essa é a chance do PSG se firmar como protagonista na Europa e seguir em busca do principal objetivo de sua história.
*sob a supervisão de Leonardo Martins
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