Depois que o Campeonato Brasileiro teve início para a equipe do Grêmio no último dia 30 de maio, a situação do técnico Tiago Nunes passou da confiança atribuída aos resultados para uma incrível derrocada que culminou na sua demissão no último domingo (4).
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Antes da estreia onde o time foi derrotado por 3 a 2 para o Ceará em Fortaleza, o tricolor havia disputado nove partidas sobre o comando do agora ex-treinador entre Campeonato Gaúcho e Copa Sul-Americana com o desempenho de oito vitórias e apenas um empate. Vale ressaltar que o empate em questão foi o 1 a 1 diante do Internacional no segundo jogo da decisão estadual que não influenciou negativamente na conquista do tetracampeonato.
Todavia, quando a bola rolou no Brasileirão, o cenário ficou proporcionalmente inverso com 10 partidas acontecendo e o Imortal vencendo apenas duas delas. Uma diante do Santa Cruz-RS (3 a 0 na Arena) pela Recopa Gaúcha e os 2 a 0 no embate de ida contra o Brasiliense pela Terceira Fase da Copa do Brasil também na casa gremista.
Com isso, os números que davam suporte ao trabalho de Tiago acabaram jogando contra o comandante da equipe que já via seu cargo expressamente ameaçado após o revés diante do Juventude por 2 a 0 segundo declaração do presidente Romildo Bolzan.
Agora, além de procurar um substituto para o cargo onde o nome de Felipão ganhou força recentemente, o clube também terá de se preparar para um mês onde compromissos importantes por outras competições serão disputados.
A equipe entrará em campo pelas oitavas de final da Sul-Americana contra a LDU nos dias 13 (em Quito) e 20 em Porto Alegre além dos confrontos com o Vitória pelas oitavas da Copa do Brasil entre os dias 27 de julho (em Salvador) e 3 de agosto na Arena.