Além da longevidade do trabalho em si do técnico Renato Portaluppi, um dos elementos que mais chamam a atenção na equipe titular do Grêmio é a continuidade de uma dupla de zagueiros constantemente colocada dentre as melhores do país: Geromel e Kannemann.
>O Grêmio ainda pode ser campeão brasileiro? SIMULE!
Pensando justamente no entrosamento entre ambos tanto dentro como fora das quatro linhas, o argentino foi questionado em entrevista dada ao jornalista Duda Garbi sobre o tema. Na resposta, houve seriedade, mas sem deixar de lado o bom humor:
- A relação se deu de forma natural. Mas com 15 dias jogando no Grêmio eu vi que de bonzinho ele só tinha a cara. Mas sim, temos uma amizade. Uma amizade rara no futebol. Começou nos jogos: “Esquerda, direita, olha o teu aí”. Algo natural.
Um dos momentos mais especiais vividos pela dupla nos últimos anos certamente foi a conquista da Libertadores em 2017, a terceira da história gremista. Algo que, para Kannemann, o faz lembrar diretamente de uma defesa feita na decisão por Marcelo Grohe contra o Lanús e a sua agonia em não poder atuar no confronto decisivo em La Fortaleza, na Argentina.
- Para mim, a grande defesa foi contra Lanús no primeiro jogo. Eu vi a bola passando naquela cabeçada no escanteio e pensei que era gol. Mas vi a torcida gritando e depois a bola subindo. Foi Grohe, na verdade. Não começamos bem o primeiro tempo, depois Renato acertou coisas no vestiário e voltamos melhor - disse o zagueiro, agregando:
- Foi uma loucura. Uma loucura, loucura… e eu assisti esse jogo ao lado do Maicon, que também estava fora. Aí tinha lance que ele gritava para passar, sair jogando e eu gritava para chutar para frente (risos).
Como seu companheiro teve uma séria lesão ligamentar na região do tornozelo no Gre-Nal do último dia 24 de janeiro, o argentino deve atuar ao lado de Rodrigues no próximo compromisso da equipe na temporada. O adversário será o Santos às 16h (de Brasília) na Arena pela 34ª do Brasileirão onde o time não vence há seis rodadas.