As recomendações feitas tanto por especialistas como até mesmo em campanhas disseminadas por atletas em todo o globo mediante a pandemia do coronavírus, além da questão higiênica, é o isolamento. Disso poucos são capazes de duvidar ou mesmo de contestar.
Mediante a esse contexto, parecia um verdadeiro absurdo que o futebol seguisse seu curso natural ainda que ocorresse com portões fechados.
Nesse momento, o técnico Renato Portaluppi adotou medidas de protesto com o uso de máscara tanto antes do jogo contra o São Luiz como antes de iniciar a entrevista coletiva, medidas essas fundamentais para exercer "pressão" sobre a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) e auxiliar na decisão de interromper as atividades.
Porém, as informações de que o mesmo Renato esteve jogando futevôlei com os amigos na praia de Ipanema na última terça-feira (17) soa, no mínimo, como uma atitude hipócrita para não dizer inconsequente diante da seriedade de medidas de prevenção que o momento exige.
Isso porque não basta solicitar o adiamento de confrontos, alegando que existe o risco de contágio pelo COVID-19 sendo que, quando há a oportunidade justamente de praticar o isolamento e seguir "engrossando o coro" daqueles que percebem a necessidade de deixar atividades de lazer desse tipo para uma situação mais oportuna.