Na primeira passagem pelo Grêmio como treinador, Mancini foi demitido mesmo invicto
Treinador assumiu a função em 2008 para substituir Mano Menezes e ficou no posto por apenas seis partidas
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Em um ambiente como o futebol onde a rotatividade de profissionais é intensa e a possibilidade de se recuperar na carreira é constante, quase uma década e meia depois da primeira passagem Vagner Mancini chega para ser, novamente, o técnico do Grêmio.
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O profissional que defendeu o clube também como jogador (faturou o Gauchão e a Libertadores em 1995) encontrou um ambiente bastante distinto do que o atual. Na época, o clube havia passado por um bem sucedido processo de recuperação da confiança pós-queda para a Série B e de grandes feitos, como o vice-campeonato da Libertadores em 2007, sob o comando de Mano Menezes.
Com a saída de Mano para o Corinthians, Mancini chegou com boas expectativas para o cargo após o sucesso no Paulista de Jundiaí e uma breve passagem no Oriente Médio. Todavia, bastaram seis partidas onde os números positivos não vieram necessariamente acompanhados de desempenhos convincentes para sua saída ser confirmada.
Entre o Campeonato Gaúcho e a Copa do Brasil de 2008, o técnico que deve ser oficialmente apresentado no Imortal na tarde desta sexta-feira (15) acumulou quatro vitórias e dois empates, sendo a última partida da série um triunfo contra o Jaciara-MT, por 1 a 0, que forçou a partida de volta no RS.
- Fomos mal, fiquei insatisfeito. Poderíamos render mais, mas a atuação foi apática. Esse não é o Grêmio que conhecemos e queremos. A vitória foi injusta. O adversário se entregou, teve garra, e nossa equipe achou que poderia ganhar a qualquer momento. Vamos conversar internamente, tínhamos que ter outra dinâmica - disse o, na época, executivo de futebol gremista, Paulo Pelaipe.
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