Renato Portaluppi apoia Bolsonaro e fala em ‘repercussão exagerada’ sobre homossexuais no futebol

Técnico do Grêmio chegou a dizer que 'quem é contra esses caras é contra o Brasil' ao falar sobre equipe de governo vigente

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Sempre com entrevistas onde não esconde qualquer frustração ou mesmo se furta de responder sobre qualquer tema, independente do quão "espinhoso" ele pareça, o técnico Renato Portaluppi manteve sua postura na última entrevista coletiva.

Em palavras ditas na exclusiva dada ao jornal Folha de S. Paulo, o atual comandante do Grêmio foi bastante objetivo ao comentar sobre um tema que é pouco abordado no dia a dia esportivo: suas convicções políticas.

Além de revelar ter votado no atual presidente Jair Bolsonaro, ele foi bastante crítico a pessoas que não concordam com a atual forma de governança existente apontando, principalmente, o mandatário eleito bem como o Ministro da Justiça, Sérgio Moro:

- Votei nele. É meu presidente. O Bolsonaro e o Sérgio Moro são pessoas do bem que querem o bem do Brasil. Na minha opinião, quem é contra esses caras é contra o crescimento do Brasil.

Outro ponto abordado pelo treinador do clube gaúcho foi a questão da repercussão referente a existência de atletas homossexuais no mundo do futebol. Algo que, segundo ele, é algo exagerado em comparação com outros setores:

- Se tem um gay na música é normal, se tem um gay ator é normal, se tem um gay em qualquer outra profissão é normal. Mas se tem um gay no futebol, vira notícia mundial. Por quê? Não entendo isso.

A questão da busca pela igualdade de gêneros que foi, em muitos momentos, assunto promovido na Copa do Mundo Feminina foi também comentada por Renato de maneira firme. E, de certa forma, até contrária a forma de posicionamento da atual melhor jogadora do mundo, a brasileira Marta:

- O que as meninas, com todo respeito, não poem fazer de maneira alguma, é se comparar aos homens. Isso nem daqui a dois séculos. Adoro a Marta, é a melhor jogadora do mundo, mas não existe ela falar que só vai usar tal chuteira se pagarem como a um jogador.

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