Renato Portaluppi classifica como “inaceitável” ausência do VAR em primeiro gol do River
O técnico do Tricolor concorda com o pênalti assinalado a favor dos argentinos, mas liga os dois fatos como de influência direta na eliminação
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O técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, já entrou na sala reservada a coletiva de imprensa com o semblante fechado não apenas pela eliminação frente ao River Plate na semi-final da Copa Libertadores com dois gols nos minutos finais, mas também pela discordância de procedimento em relação ao uso do árbitro de vídeo (VAR).
Logo em sua primeira resposta que caminhava para explicar sobre a saída de Maicon para a entrada de Everton, o comandante gremista não se conteve e fez o adendo em relação ao primeiro gol do River marcado com um toque de mão do atacante colombiano Santos Borré.
Para Renato, a utilização do VAR deveria ter sido feita assim como ocorreu no lance de penalidade marcada a favor do Millonario após o chute do atacante Ignacio Scocco ser interceptado com a mão pelo zagueiro Bressan.
- Eu não falo de arbitragem, mas é inaceitável que em um jogo desse, uma decisão o VAR não chamar o árbitro do jogo para ver o primeiro gol do River. Muita gente pode achar que o Grêmio está chorando, lamentando, mas a gente quer as coisas certas. Está ali, claro, claro, claro. Eu até inocento o árbitro do jogo porque era um lance rápido e difícil de se marcar, agora com o VAR... aí não. O mínimo que ele (VAR) deveria fazer era chamar o árbitro do jogo e ele iria ver que o gol foi com o braço.
Mesmo concordando com a penalidade assinalada já aos 41 minutos do tempo complementar que acabou decretando o gol que eliminou sua equipe, Renato ressaltou que os eventos estão diretamente ligados:
- O pênalti foi legítimo, eu sou um cara justo, se acontecesse na área do River eu também diria que foi pênalti, só que uma coisa leva à outra. Se ele anula o primeiro gol, o Grêmio estaria ganhando de 1 a 0 e com 11 jogadores em campo. Por falha do VAR, não chamando o árbitro em campo, deu o gol e depois e depois eles tiveram o pênalti que foi legítimo e resultou na expulsão do Bressan. Vocês não participam das reuniões que o clube participa com a Conmebol, é uma coisa que chega a dar raiva. Me deixa "p" da vida porque a Conmebol gasta milhões de dólares, pelo menos é o que eles falam, e eu sou a favor do VAR. É inaceitável isso acontecer em uma semifinal de Copa Libertadores.
Analisando a partida no aspecto técnico, Renato Portaluppi frisou que mesmo nos momentos onde aparentemente os visitantes estavam melhor postados e mais próximos de abrir o marcador, em sua visão o embate estava sob controle do Tricolor Gaúcho:
- O jogo estava controlado no 0 a 0. O River era melhor, mas não criava essas situações todas. Eles tiveram uma ou duas situações e o Grêmio também teve, fizemos o gol. O jogo estava controlado, o Grêmio estava melhor que o River no segundo tempo, tivemos a bola do jogo e, mesmo não fazendo aquele gol, o jogo estava controlado. É uma coisa normal o River ter mais espaço porque ele tinha que atacar, estava indo para o tudo ou nada, mas o jogo estava controlado. E aí aconteceu o lance que eu falei (primeiro gol), se o juiz não dá o gol a história do jogo era totalmente diferente, é lógico que no momento que o River faz aquele gol ele cresce no jogo,
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