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Roger Machado deixa no ar substituto de Bolaños no Grêmio

Técnico opina sobre opções que pode ter para o confronto com o San Lorenzo, e procura deixar para a Justiça Desportiva a cotovelada do colorado William no Gre-Nal

Roger Machado (Foto: Lucas Uebel / Grêmio FPBA)
Roger Machado exige união e foco ao Tricolor gaúcho (Foto: Lucas Uebel / Grêmio FPBA)

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O torcedor do Grêmio terá de aguardar mais um pouco para saber quem será o substituto de Bolaños no confronto com o San Lorenzo, na quarta-feira, na Arena, pelo Grupo 6 da Copa Libertadores. Em entrevista coletiva nesta terça-feira, Roger Machado manteve o mistério, e limitou-se a falar sobre os possíveis candidatos a substituir o meia-atacante, que fraturou a mandíbula no Gre-Nal:

- Optei pela entrada do Henrique no Gre-Nal, já que a gente teve a vantagem no primeiro tempo. Posso optar por isso, ou então pelo Everton e colocar o Luan como falso 9. Mas ainda não defini, e mesmo já tendo a escalação já na minha cabeça, preciso pensar antes .

De acordo com o treinador, a postura da equipe argentina pesará na escolha:

- O Everton dá a finalização. O San Lorenzo por vezes abre espaços e, dependendo de como venha, ele tem a vitória pessoal, entra na área e deixa o Luan com outro tipo de movimentação. Com o Henrique (Almeida), tenho a presença dele na área, um chute de fora da área e alguém que empurra as linhas para trás. Isso tudo pesa na hora de escolher o jogador mais adequado.

Roger minimizou a ausência de Miller Bolaños, e exigiu que o Tricolor gaúcho esteja com suas atenções voltadas para a Copa Libertadores:

- Não quero relativizar a importância dos acontecimentos, mas neste momento voltei minhas atenções ao jogo. Perdemos o Miller, também perdemos o Walace e o Moisés. A gente sente a ausência. Foi intencional? Acredito que não. Foi imprudente? Acredito que sim. Mas não quero mais extrapolar isso, acho que já deu. Quem tem que cuidar disso é a Justiça Desportiva. Eu tenho substituto, o clássico já acabou. Temos que andar para frente.

O técnico ainda garantiu que o equatoriano será lembrado apenas como um dos combustíveis para a equipe se fortalecer dentro de campo:

- Vamos nos unir e jogar pelo Miller, pelo Walace, pelo Moisés, pela torcida, pelas nossas carreiras e o sonho de jogar a Libertadores. Tenho certeza de que ele ficará feliz em ver o nosso trabalho.

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