O caso de doping envolvendo Paolo Guerrero ganhou mais um capítulo nesta terça-feira. O hotel Swissotel divulgou uma nota e acusou a defesa do atleta de induzir seus funcionários a prestarem testemunhos falsos para limpar o nome do atacante peruano.
No começo de maio, a "América TV", do Peru, divulgou entrevistas em que ex-colaboradores e funcionários do estabelecimento revelam que houve falha na higienização da jarra de chá que o peruano consumiu durante a sua estada.
Até o fechamento da nota, os advogados de Paolo Guerrero não se manifestaram sobre a acusação do Swissotel.
Relembre o doping
Em outubro de 2017, Paolo Guerrero foi pego no exame antidoping com presença de cocaína em seu organismo quando defendia a seleção peruana. Na ocasião, ele estava concentrado no Swissotel, em Buenos Aires, para encarar a Argentina, nas Eliminatórias.
A punição imposta foi de um ano e dois meses, porém, foi liberado pelo TAS e pôde disputar a Copa do Mundo pelo Peru.
Com o fim da suspensão, Paolo Guerrero e seus advogados mantiveram a postura de provar a responsabilidade do hotel no caso e mostrar que o atleta não teve culpa na contaminação.