Internacional: Beira-Rio completa 56 anos neste domingo (6)
Com exceção do Mundial de 2006, e estádio foi o palco dos principais títulos colorados

- Matéria
- Mais Notícias
Em meio a uma semana repleta de compromissos em campo, o Internacional comemorou 116 anos na sexta-feira (4) e o estádio Beira-Rio completa 56 anos neste domingo (6). Para marcar a data, o clube promove uma ação para os sócios-torcedores que participaram da Noite Gigante, na sexta, que não pagarão ingresso para o jogo entre Internacional e Cruzeiro, às 18h30min (de Brasília), pela segunda rodada do Brasileirão. E para celebrar os 56 da cancha, o Lance! relembra alguns os grandes títulos da casa colorada.
Relacionadas
➡️Tudo sobre o Colorado agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! Internacional
A história da cancha e do Alvirrubro se confundem. Inaugurado no ano em que o Internacional completou 60 anos em uma área aterrada do Guaíba, o Beira-Rio foi palco de quase todos os principais títulos colorados. O único que não teve a taça conquistada e levantada no gramado do Gigante, como a torcida costuma chamar a sua casa, foi a do Mundial de Clubes de 2006.
Do restante, os três nacionais, a Copa do Brasil e as duas Libertadores tiveram finais em Porto Alegre, com a festa iniciando nas arquibancadas e tomando Porto Alegre.

As taças nacionais
O ano de 1975, o sexto do Beira-Rio, marcou um divisor de águas. Mesmo batendo na trave nos anteriores, o Inter se tornou “nacional”, ou passou o Mampituba, como se fala no Rio Grande do Sul – isso porque o rio que leva esse nome serve como divisa entre o RS e Santa Catarina –, ao vencer sua primeira final de Campeonato Brasileiro. E foi justamente contra o adversário do final da tarde deste domingo.
O Colorado comandando por Ruben Minelli era uma máquina, com Manga no gol, o chileno Figueroa na defesa, Falcão e Carpegiani liderando o meio-campo, e Valdomiro, Flávio Minuano e Lula no ataque. O Cruzeiro de Raul, Nelinho, Palhinha e Joãozinho não ficava atrás como time .
Aos 12 minutos do segundo tempo daquela decisão, Valdomiro cobrou uma falta na única réstia de sol que ainda sobrava na cancha. Figueroa subiu livre e marcou o Gol Iluminado, como ficou conhecido o gol do primeiro título nacional.
O Brasileiro foi repetido em 1976, contra o Corinthians, também com Minelli como treinador, e em 1979, sobre o Vasco – o inesquecível título invicto que teve na casamata o técnico Ênio Andrade.
Treze anos depois, o Internacional do técnico Antônio Lopes conquistava a sua primeira, e única até agora, Copa do Brasil. O título veio em cima do Fluminense, num pênalti cobrado pelo zagueiro Célio Silva, que chutou com tanta raiva a bola que pegou tanto a grama quanto o couro.

As taças continentais
Em meio a algumas conquistas de Gauchões, o Alvirrubro ficou 14 anos sem taças relevantes e algumas decepções, como a Libertadores de 1980, na qual foi vice do Nacional-URU, e a de 1989, quando o time de Abel Braga caiu na semifinal no mesmo Beira-Rio para o Olimpia do Paraguai, após vencer na partida de ida no Defensores del Chaco, em Assunção.
E coube ao próprio Abel Braga comandar a equipe que tinha Clemer, Índio, Tinga, Fernandão, Alex, Rafael Sobis e Iarley na primeira taça que tornou o Internacional continental. A conquista veio sobre o São Paulo, campeão no ano anterior. O jogo tenso terminou 2 a 2, na noite gelada de 9 de agosto.
O bi continental veio quatro anos depois, com o time do técnico Celso Roth, comandado em campo por D’Alessandro, e que ainda tinha Índio e os retornos de Tinga e Sobis, batendo o Chivas por 3 a 2.
O Colorado ainda conquistou a Sul-Americana de 2008, num empate nervoso de 1 a 1 com o Estudiantes-ARG, e duas Recopas, uma em 2007, com um 4 a 0 sobre o Pachuca-MEX, e 2011, num 3 a 1 sobre o Independiente-ARG.

Tudo sobre
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias