Apesar de inicialmente terem acabado os recursos jurídicos para o atacante peruano Paolo Guerrero com a revogação da liminar que o permitia entrar em campo pelo Internacional, parece que o jogador não desistiu de procurar meios de, pelo menos, reduzir o tempo de punição que terá de cumprir com a pena de 14 meses aplicada pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).
O atleta está na cidade de Lima, no Peru, e tem planos de pedir ajuda ao presidente Martín Vizcarra para conseguir auxílio na sua busca de tentar minimizar os efeitos de seu afastamento dos gramados. Depois dessa medida, Guerrero irá junto com seus advogados a Suíça para tentar encontrar uma "brecha" no cenário.
Essa não é a primeira vez que o jogador procura a autoridade máxima de seu país buscando suporte. Antes de obter a liminar na justiça comum da Suíça que o permitiu jogar a Copa do Mundo e o habilitava a atuar até a última quinta-feira (23), Guerrero esteve reunido com Vizcarra na capital do Peru.
O principal suporte projetado pela defesa do jogador tem sido baseado na culpabilidade da rede hoteleira em relação a contaminação do chá para seu problema de gripe com o metabólito presente no exame que resultou em sua punição.
Em relação ao Internacional, assim como já foi revelado pelo próprio clube, o posicionamento será de aguardar o desenrolar dos fatos para "apoiar juridicamente o atleta no que for necessário". Por ora, o Colorado não será presença ativa na estrutura de defesa de Guerrero.