A postura inicial do presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, foi em tom de ponderação sobre confusão ocorrida após a queda do Colorado para o Caxias, no Beira-Rio, pela semifinal do Campeonato Gaúcho.
Mesmo classificando inicialmente que repudiava os atos de violência e que o clube já estava em colaboração para identificar o torcedor que agrediu uma atleta do Caxias enquanto segurava uma criança de colo, ele citou 'provocações que não devem ser feitas' em relação aos atletas do adversário.
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- Precisamos agradecer ao torcedor que jogou junto, que se mobilizou e compareceu. Também precisamos pedir desculpas ao torcedor. Que assim como nós aqui, está indignado neste momento. Vimos também por parte do Caxias provocações que não poderiam ter acontecido. Não estou buscando justificar. Vamos tratar disso internamente - apontou Barcellos.
No que diz respeito ao trabalho do técnico Mano Menezes, o mandatário do Inter não demonstrou qualquer tipo de receio em forma de demonstrar suporte e, consequentemente, afastar qualquer possibilidade no momento de demissão. Além disso, o dirigente entende a cobrança existente por reforços, mas também colocou um contraponto:
- Nós temos total confiança no trabalho. Ele (Mano Menezes) já demonstrou isso, tem trabalhado para isso, o que precisamos é buscar confiança, para que não deixe escapar os jogos com a quantidade de chances que criamos. Isso vai aumentar nosso nível de cobrança externo em relação ao nosso trabalho, mas também internamente para que a gente não cometa esse tipo de erro. Tivemos condições de vencer o jogo e não vencemos.