A ida de Elián Irala para o Internacional virou um tango argentino. Acerto com o San Lorenzo estava fechado até por volta das 22h. Relatos vindos da Argentina tratam a situação como "insólita", dizendo que a negociação mudou e que a direção colorada teria recuado na questão da compra do volante após um ano de empréstimo. Até o momento, nenhuma informação foi confirmada pelo Alvirrubro. Muito menos pelo Ciclón.
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As conversas para o camisa 5 do clube do Papa Francisco jogar no Beira-Rio iniciaram no começo de fevereiro e foram retomadas no fim da semana passada. Com a chegada do encerramento da janela de transferências, nesta sexta-feira (28), o diálogo acelerou. Desde Boedo chegavam dados diferentes acerca do negócio.
Bastidores do vai-e-vem
Por volta das 18h desta sexta, o martelo havia sido batido. O guri iria para Porto Alegre por empréstimo até o final do ano. O Colorado pagaria 300 mil dólares (cerca de R$ 1,8 milhão). A compra definitiva é que gerou desentendimento. Em um “acordo de palavra”, havia sido definida a “opção" de compra por 3 milhões de dólares (quase R$ 18 milhões) por 80% dos direitos federativos.
O problema é que, na hora de fechar o contrato, a agremiação argentina mudou para “obrigação" de compra. Isso ocorreria caso o garoto atuasse em pelo menos 60% das partidas da temporada. Essa cláusula teria feito o Internacional recuar.
Um ex-dirigente do Ciclón havia afirmado ao Lance! no começo da semana, sobre as conversações, que "el actual oficialismo de San Lorenzo tampoco es de fiar" ("a atual direção do San Lorenzo não é confiável", em tradução livre).
Meio-campistas e zagueiro foram anunciados
Para o setor, o Colorado anunciou na sexta a contratação de Diego Rosa, de 22 anos, vindo do Lommel-BEL, e Óscar Romero, campeão brasileiro e da Libertadores com o Botafogo em 2024.
Também foi divulgada a contratação do zagueiro Juninho, que estava no Midtjylland, da Dinamarca. O defensor já havia jogado com Roger Machado, quando ambos passaram pelo Bahia, em 2019.