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Com um ouro, Brasil tem manhã com quatro pódios nos Jogos Paralímpicos

Revezamento 4x100m rasos conquista a medalha de ouro com direito a recorde paralímpico. Levantamento de peso tem uma prata, e atletismo outra prata e um bronze

Revezamento 4x100m garantiu o ouro no Rio
(Foto: Alaor Filho/MPIX/CPB)

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A frase "pódio todo o dia", "cunhada" pelo Comitê Paralímpico Brasileiro faz cada vez mais sentido a cada manhã que os atletas brasileiros disputam uma prova nos Jogos do Rio de Janeiro. No sexto dia de disputas, apenas na parte da manhã, foram quatro medalhas, com direito a uma de ouro. 

No revezamento 4x100m na classe T11-13 (deficientes visuais parciais e totais), Diogo Jerônimo, Gustavo Araújo, Daniel Silva (Heitor Oliveira Sales-guia), e Felipe Gomes (Jonas Silva-guia) deram um show no Estádio Olímpico do Rio. Com o tempo de 42s37, eles bateram o recorde paralímpico e não deram chances aos adversários.

Para se ter uma ideia da superioridade dos brasileiros, a equipe que terminou a disputa em segundo lugar, a China, fez o tempo de 43s05, enquanto o Uzbequistão, bronze, marcou 43s47.

Mateus Evangelista (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)
Mateus Evangelista foi prata (Foto: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB)

Brasil sobe ao pódio mais duas vezes no atletismo

Se não bastasse a conquista do ouro no revezamento 4x100m rasos (T11-13), o Brasil ainda teve mais três pódios na sexta manhã dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.

No atletismo, Edson Pinheiro conquistou a primeira láurea brasileira no dia, ao terminar em terceiro lugar na decisão dos 100m rasos (T38). O atleta marcou o tempo de 11s26, ficando atrás do australiano Evan O'Hanlon (10s98) e do chinês Jianwen Hu (10s74).

Na sequência, o Brasil voltou a subir ao pódio no Engenhão e, dessa vez, um degrau acima no pódio. No salto em distância (T37), Mateus Evangelista teve um acirrado duelo com o chinês Guangxu Shang, mas terminou atrás na decisão, marcando 6,53m contra 6,77m do rival. O bronze ficou com o paquistanês Haider Ali (6,28m).

Evanio
Evanio da Silva foi prata no Rio (Foto: Cezar Loureiro/MPIX/CPB)

Brasileiro conquista primeira medalha na história do levantamento de peso

Um atleta brasileiro marcou de vez o seu nome na história da Paralimpíada do Rio de Janeiro. Ao erguer 210kg em sua segunda tentativa, Evanio da Silva tornou-se o primeiro competidor do país a conquistar uma medalha paralímpica no levantamento de peso, ao terminar em segundo lugar na prova.

Aos 32 anos, o baiano ficou atrás apenas do atleta dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed Khalaf, que levantou 220kg, e superou Sodnompiljee  Enkhbayar, da Mongólia, com os mesmos 210kg, mas dois erros no desempate.

- É um sonho realizado. Essa foi a primeira medalha da história do nosso país no levantamento de peso. Eu era o que estava faltando - comentou Evanio, antes de completar:

- Estou longe da minha família há nove anos, e isso não é fácil. Trabalhei por isso, e hoje minha recompensa chegou. Foi a primeira vez que eles viram uma competição de levantamento, e quando os vi foi muito emocionante. Eles vieram da Bahia apenas para me apoiar.

Jovane Guissone (Foto: Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPB)
Guissone caiu nas quartas (Foto: Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPB)

Esperança de medalha na esgrima cai nas quartas de final

Uma das principais esperanças de medalha para o Brasil na esgrima, o atual campeão paralímpico Jovane Guissone, não conseguiu passar das quartas de final na espada.

O brasileiro começou o dia com vitórias tranquilas, mas ao enfrentar o ucraniano Oleg Naumenko nas quartas, não conseguiu superá-lo, caindo por 15 a 12 na Arena Carioca 3.

O nadador paralímpico André Brasil
André Brasil vai em busca do ouro (Foto: Alexandre Urch/Divulgação)

Brasileiros disputam 12 finais no atletismo e natação nesta noite

A noite desta terça-feira será recheada de decisões para os atletas brasileiros na natação e no atletismo. Ao todo, o país tem 12 atletas classificados para a disputa de medalhas nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.

Nas piscinas, a noite de disputas terá sete atletas tupiniquins na caça por pódios. Nos 400m livre (s6) Talisson Glock entra como um dos favoritos, assim como André Brasil e Phelipe Rodrigues nos 100m livre (s10). Nos 50m livre (s9), Ruiter Silva e Vanilton Filho tentam levar o país a mais medalhas, enquanto Verônica Almeida, nos 200m medley (SM7) e Mariana Ribeiro, nos 100m livre (S10), são as representantes femininas.

Já no aletismo, uma campeã entra no Engenhão em busca de sua segunda medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos. Shirlene Coelho, porta-bandeira do país na cerimônia de abertura vai em busca do pódio no arremesso de peso (F37). Além dela, Poliana Jesus, no arremesso de dardo (F54), Odair Santos, nos 1.500m (T11), Aline Rocha, nos 1.500m (T54) e Terezinha Guilhermina, nos 200m (T11), tentam medalhar.

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