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Confira 10 destaques dos Jogos Paralímpicos Rio-2016

Recordes mundiais, marcas histórias e desempenhos de mais alto nível marcaram as disputas nas arenas dos Jogos

Daniel Dias
imagem cameraDaniel Dias é o maior medalhista da história da natação paralímpica (Foto: Cezar Loureiro/MPIX/CPB)
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 20/09/2016
16:29

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Os Jogos Paralímpicos representam o esporte em seu mais alto grau de excelência. A frase, repetida exaustivamente antes do início da competição, foi comprovada diariamente nas arenas de competição do Rio 2016. Com recordes quebrados, marcas históricas e soberanias impressionantes, os atletas mostraram ao mundo a força do paradesporte. Confira na lista abaixo alguns momentos que reforçam essa ideia: Daniel Dias entra para a história da natação Para o nadador brasileiro Daniel Dias não bastou apenas competir em casa, ele queria fazer história. E fez. Com quatro ouros, três pratas e dois bronzes, ele foi ao pódio em todas as provas que disputou no Rio 2016 e chegou a 24 medalhas Paralímpicas na natação, tornando-se o recordista do esporte entre os homens, superando o australiano Matthew Cowdrey, que tem 23.

Festival de recordes
Mas os atletas dos Jogos Rio 2016 não estavam atrás apenas das medalhas. Em 11 dias de competição na Cidade Maravilhosa, nada menos do que 210 recordes mundiais foram batidos em quatro esportes. A maior parte das quebras aconteceu no Estádio Aquático Olímpico, casa da natação, que viu 116 marcas caírem. Foram 68 no atletismo, 13 no halterofilismo e 12 no ciclismo de pista.

Iraniano rompe a barreira dos 300kg no halterofilismo
Um dos recordes quebrados, e talvez o mais impressionante deles, veio no halterofilismo. Ouro em Londres 2012, o iraniano Siamand Rahman focou sua preparação para o Rio 2016 em uma meta específica: ser o primeiro a quebrar a barreira dos 300kg no esporte. Ele conseguiu, e com estilo. Depois de garantir o ouro com 305kg (e impressionantes 70kg de diferença para o vice-campeão), o gigante chocou o mundo ao erguer 310kg.

Paralímpico mais rápido do mundo voa no Estádio Olímpico
Se teve show do homem mais forte, também teve do mais veloz. Conhecido como o atleta Paralímpico mais rápido do mundo, o irlandês Jason Smyth justificou sua fama no Estádio Olímpico. O astro conquistou o tricampeonato Paralímpicos dos 100m rasos da classe T13 com o tempo de 10s64, pouco acima de seu recorde mundial da distância, de 10s46.

Velocidade máxima nos 1.500m do atletismo
Velocidade também não faltou nos 1.500m da classe T12-13 do atletismo. Na prova histórica, os quatro primeiros colocados - o argelino Abdellatif Baka (3min48s29), o etíope Tamiru Demisse (3min48s49), o queniano Henry Kirwa (3min49s59) e o argelino Fouad Baka (3min49s84) - fecharam a prova com tempos que os credenciariam ao ouro da mesma distância nos Jogos Olímpicos. O americano Matthew Centrowitz, vencedor da prova Olímpica no Rio 2016, fez o tempo de 3min50s.

Omara Durand vence três provas
Mas não foram só os homens que brilharam na pista do Estádio Olímpico. A cubana Omara Durand, de apenas 24 anos, conquistou venceu as provas dos 100m, 200m e 400m da classe T12, com direito a quebra dos recordes mundiais da primeira e da útima distâncias. Em Londres 2012, ela venceu os 100m e 400m da classe T13.

Brasil segue soberano no futebol de 5
Quem também manteve sua soberania nos Jogos foi a seleção brasileira de futebol de 5. Invicta desde a inclusão do esporte nos Jogos Paralímpicos, em Atenas 2004, a equipe ganhou seu quarto ouro consecutivo comandada pelos craques Jefinho, que decidiu a semifinal contra a China, e Ricardinho, que marcou o gol do título na vitória por 1 a 0 sobre o Irã na final.

Estados Unidos desbancam a China no voleibol sentado
Se a hegemonia brasileira no futebol de 5 se extendeu, a da China no voleibol sentado feminino chegou ao fim. As asiáticas, que estavam invictas nos Jogos desde Atenas 2004 e haviam conquistado os únicos três ouros colocados em disputa na história, finalmente foram superadas. Na decisão do Rio 2016, os Estados Unidos venceram por 3 sets a 0 e tiraram as chinesas do topo do pódio.

Zanardi vai ao pódio 15 anos após acidente
Quem também teve motivos para comemorar foi Alessandro Zanardi. O ex-piloto italiano de Formula 1 competiu em três provas do ciclismo de estrada no Rio 2016 e deixou os Jogos com dois ouros (no contrarrelógio H5 e no revezamento misto H2-5) e uma prata (na prova de estrada H5), conquistada no dia do aniversário de 15 anos do acidente que resultou na perda de suas duas pernas. O italiano é, agora, o maior medalhista da história do esporte, com quatro ouros e duas pratas.

Triatlo e canoagem estreiam em grande estilo
Se os esportes tradicionais foram destaque, também houve espaço para novidades. O triatlo e a canogem velocidade não poderiam ter escolhido cenários melhores para fazerem suas estreias nos Jogos Paralímpicos. Tendo a praia de Copacabana e a Lagoa Rodrigo de Freitas como pano de fundo, os dois esportes encantaram o público, que participou intensamente das disputas, apoiou os atletas e aproveitou os esportes ao ar livre no visual inigualável da Cidade Maravilhosa.

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