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Craque do goalball do Brasil fala das chances na Paralimpíada

<br>Leomon Moreno foi eleito melhor atleta paralímpico em 2014 e medalha de prata nos Jogos de Londres-2012

O atleta paralímpico Leomon Moreno, durante entrevista ao programa Diálogo Brasil, da TV Brasil
imagem cameraLeomon Moreno durante entrevista à TV Brasil (Foto: Divulgação/TV Brasil)
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 25/08/2016
13:54
Atualizado em 25/08/2016
14:34

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O jogador Leomon Moreno da Silva, da Seleção Brasileira Masculina de Goalball, acredita que o Brasil tem chance de brigar pelo título na Paralimpíada do Rio, que começa no próximo dia 7. Em entrevista ao programa Diálogo Brasil, da TV Brasil, o atleta falou da importância da torcida brasileira e que aposta na adesão do público.

- O adversário sente o peso da torcida, fica mais desequilibrado. Ainda mais com a torcida do Brasil, que é bastante emotiva. Se estiver lotado, vai nos ajudar muito.

Leomon nasceu em Brasília, com retinose pigmentar (doença degenerativa com um histórico forte na família), a exemplo dos irmãos mais velhos. Ele conheceu o goalball aos 7 anos de idade. Leomon era "guia" dos irmãos e os levava para os treinos de goalball. Com a pouca visão que tinha, observava o esporte e resolveu experimentar aos 12 anos. Aos 14, começou a competir. Dois anos depois, passou a integrar a Seleção Masculina, com a qual foi prata na Paralimpíada de Londres-2012. Ele foi eleito o melhor atleta paralímpico de 2014.

- Eu levava meus irmãos aos treinos porque eu enxergava mais quando era mais novo. Tinha 7 anos de idade, mas já ia acompanhando porque minha mãe incentivava a nossa independência - contou.

Antes de optar pelo goalball, no entanto, Leomon Passou por modalidades como natação, futebol, atletismo e judô.

- Essa paixão veio de família, foi um meio de ficarmos unidos - disse o jogador, ainda na entrevista.

Leomon destacou a evolução do esporte paralímpico e sua profissionalização.

- O patrocínio ainda não é da forma como a gente quer, como é no futebol no Brasil, mas já teve uma evolução muito grande. Antigamente, a gente fazia o goalball por amor, por gostar do esporte. Mas, hoje em dia, minha vida financeira vem do esporte.

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