Com placar repetido da ida, Juventude elimina América-RN nos pênaltis pela Copa do Brasil
Mecão teve maior presença ofensiva, mas Ju foi eficiente em uma de suas poucas chegadas no confronto que terminou 5 a 4 na marca penal a favor do time gaúcho
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Com um novo 1 a 1 registrado na Arena das Dunas entre América-RN e Juventude pela terceira fase da Copa do Brasil, a decisão da vaga foi para as cobranças de pênalti. E, com participação importante do arqueiro Luis Carlos, o time caxiense avançou e também conquistou a importante meta financeira de R$ 2 milhões pela qualificação.
POSSE DE UM LADO, CHANCES DO OUTRO
O Juventude apresentava condições de ser o time com mais tempo de controlar a posse de bola e tentar, mesmo com muita dificuldade, a elaboração de jogadas que levasse perigo a meta defendida pelo arqueiro Ewerton. Todavia, até a metade da etapa inicial, os únicos lances mais claros de marcar surgiram no ataque do Mecão onde a grande figura do confronto era o jovem centroavante Zé Eduardo.
Na primeira, ele bateu cruzado e viu a bola passar ao lado da trave esquerda de Luis Carlos. Na segunda tentativa, o camisa 9 do time potiguar ia abrindo espaço na defesa adversária e, no momento de bater em gol, a zaga do Ju conseguiu um providencial corte na ação de Odivan. Até mesmo a trave, depois de boa trama onde Ewerton Silva cruzou para ele testar sem mesmo sair do chão, acabou impedindo seu feito de inaugurar o marcador na Arena das Dunas.
DEMOROU, MAS QUANDO CHEGOU...
Se do lado americanos as chegadas no ataque não primaram pela eficiência, o mesmo não pode se dizer do time gaúcho. Logo na segunda vez em que o gol de Ewerton foi efetivamente ameaçado, a bola levantada na área teve o zagueiro Wellington subindo e mandando no travessão para, no rebote, o companheiro de defesa Odivan completar para as redes com o goleiro adversário caído aos 38 minutos. Placar aberto pelo Juventude em Natal.
VIROU TUDO OU NADA
Desde o início do segundo tempo, as equipes se colocaram em posturas muito claras dentro da realidade vivida. Enquanto a necessidade de ao menos empatar o confronto praticamente "forçou" o América a avançar de maneira bastante agressiva ao ataque, exercendo ainda mais o domínio territorial mostrado na etapa inicial, o Ju se postava com suas linhas atrás do meio de campo, aguardando a retomada para sair rapidamente em contra-ataque e aproveitar os espaços deixados por seu oponente.
Nessa dinâmica, de tanto insistir, o time do Rio Grande do Norte furou o bloqueio do time dirigido por Pintado também graças a um erro da defesa adversária. Em bola dividida na área, Hélder acabou tentando cortar e deu um "passe" para Zé Eduardo que, cara a cara com Luis Carlos aos 19, deixou a partida igualada.
FINAL TENSO
Mesmo tendo feito apenas três jogos depois da retomada do futebol no Brasil, o ritmo do Mecão não diminuiu e a equipe ainda chegou por duas vezes com extremo perigo quando Ewerton Silva, pela lateral, e Wallace Pernambucano, em cabeçada livre de marcação, fizeram o goleiro do Juventude assumir papel de salvador do Juventude.
Somente já na reta final (e de maneira bastante tímida), o time de Caxias do Sul conseguiu, por alguns momentos, evitar com que a pressão seguisse em curso tendo mais a bola em seus pés. O time Alviverde chegou inclusive a acertar o travessão em outra cabeçada de Wellington, mas a decisão de vaga foi mesmo para a sempre dramática disputa das penalidades.
NA MARCA DA CAL
Para a classificação do Juventude a quarta fase da Copa do Brasil em disputa onde os goleiros acertaram várias vezes o lado das batidas, fez diferença a atenção de Luis Carlos. Isso porque, ficando estático no centro do gol, ele defendeu a batida de Renan Luís na única cobrança não convertida.
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