A final de milhões: o crescimento da premiação da Libertadores na última década

A final da Libertadores está se aproximando. Neste sábado (4), Boca Juniors e Fluminense entram em campo às 17h (horário de Brasília), no Maracanã, buscando encerrar jejuns incômodos de sua história. O Tricolor vai em busca de sua primeira conquista na competição, enquanto os Xeneizes querem findar a seca de 16 anos sem o troféu.

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Porém, o interesse no troféu continental vai além da questão histórica. Vencer a decisão trará ao campeão um aporte financeiro muito desejado para as contas do clube. Confira com o Lance! Biz o crescimento da premiação concedida pela Conmebol ao time campeão nos últimos anos.

Em 2013, exatos dez anos atrás, o Atlético-MG, sob a batuta de Ronaldinho Gaúcho e Cuca, bateu o Olimpia em um Mineirão abarrotado, e levou para casa um valor estimado em 2 milhões de dólares. Até 2017, a premiação só aumentou em 50%, o que parecia ser uma tendência de manutenção nos anos seguintes.

Em 2018 e 2019, duas duplicações seguidas fizeram River Plate e Flamengo ganharem 6 e 12 milhões de dólares, respectivamente. Seguidos aumentos posteriores foram feitos pela Conmebol, que também passou a premiar vitórias na fase de grupos e valorizar as classificações no mata-mata cada vez mais.

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Na edição atual, a final premiará a Boca ou Flu exatos 18 milhões de dólares, valor equivalente a R$ 90,4 milhões. Com as demais premiações de outras fases, o Tricolor de Fernando Diniz totalizará, em caso de vitória na final, 27,15 milhões de dólares (R$ 138,7 milhões) a mais em seus cofres.

PREMIAÇÃO DA LIBERTADORES POR FASE:

Esta será a primeira vez que Fluminense e Boca se encontram na final da principal competição de clubes da América do Sul. Antes, as duas equipes já haviam se encontrado na semifinal de 2008 em dois jogos; e na edição de 2012, duas vezes na fase de grupos e duas vezes nas quartas de final. Ao todo, são duas vitórias cariocas, duas vitórias argentinas e dois empates.