Boston Celtics é vendido e bate recorde bilionário nos EUA
Franquia da NBA bateu recorde de equipe esportiva com o maior valor de venda da história do país

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Maior campeã da história da NBA com 18 títulos, a franquia do Boston Celtics foi vendida e bateu um recorde bilionário nos esportes norte-americanos. Segundo informações da ESPN, através do jornalista Shams Charania, a equipe foi negociada com o grupo liderado pelo empresário Bill Chisholm com um investimento de US$ 6,1 bilhões, o que corresponde a R$ 34,6 bilhões.
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O valor quebra o recorde de maior venda de uma franquia entre todas as modalidades do país, desbancando a compra do Washington Commanders, time da NFL, em 2023. A equipe de futebol americano foi negociada por US$ 6,05 bilhões, ou R$ 34,3 bilhões, o que corresponde a uma diferença de R$ 283,7 milhões.
Apesar da negociação, Wyc Grousbeck, que era o empresário majoritário do Boston Celtics, deve permanecer no comando da equipe por enquanto. Esse movimento de venda já vinha sendo trabalhado pelo então principal dono da franquia, que em 2024 anunciou que ele e sua família planejavam negociar a participação no time.

Bill Chisholm é sócio-gerente da Symphony Technology Group (STG), uma empresa de capital privado que investe em empresas de software e serviços tecnológicos. Segundo Wyc Grousbeck, o novo dono majoritário pode ser classificado como um "torcedor de longa data dos Celtics".
Valorização recorde das franquias nos EUA
A notícia da venda do Boston Celtics pode assustar pelos valores investidos, mas não é uma novidade dentro do mercado esportivo dos Estados Unidos. Hpa alguns anos o país tem sido palco de processo de valorização de equipes esportivas e o setor tem, cada vez mais, alcançado cifras exorbitantes em contratos de televisão, vendas de jogadores e das próprias equipes.
Em 2022, por exemplo, o empresário Mat Ishbia comprou o Phoenix Suns, da NBA, e o Phoenix Mercury (WNBA) por US$ 4 bilhões (R$ 22,7 bi na cotação atual). O valor é quase três vezes ao recordes que pertencia ao Minnesota Timberwolves, vendido em 2021 por US$ 1,5 bi (R$ 8,5 bi), junto com o time feminino da franquia, o Minnesota Lynx.
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Para se ter uma ideia da valorização das franquias da NBA, o próprio Boston Celtics pode ser usado como exemplo. Em 2002, o ex-dono Wyc Grousbeck comprou o time por US$ 360 milhões. Agora, vende por um valor quase 17 vezes maior.
Além disso, os times da NBA tem passado por um aumento substancial nos contratos com os atletas. No caso dos Celtics, atletas como Jaylen Brown e Jayson Tatum vão ganhar juntos cerca de US$ 120 milhões anuais em breve.
Além da NBA, a NFL é mais uma liga que tem explorado o aumento de suas cifras relacionado à venda de franquias e salários. O The Athletic noticiou em fevereiro que os empresários John K. Mara e Steve Tisch, donos do New York Giants, contrataram uma consultoria financeira estratégica para avaliar a venda de uma parte minoritária do negócio.
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Um relatório do Sports Business Journal também apontou que há uma possibilidade dos Giants receberem investimentos externos. Segundo a regra atualizada da NFL, empresas de private equity, ou seja, que não estão listadas da Bolsa de Valores, têm permissão de investir em porcentagens de franquias da liga norte-americana.
A liga também aumentou o telo salarial dos atletas. A NFLPA (Associação de Jogadores da NFL) votou e definiu que o novo valor máximo é de US$ 279,2 milhões por clube (R$ 1.6 bilhão), um aumento de $23,8 milhões em relação à temporada anterior.
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