Companhia aérea oferece o dobro de concorrente e encaminha patrocínio à Fórmula 1

A Fórmula 1 está próxima de ter uma nova companhia aérea como patrocinadora. De acordo com o site SportBusiness, a Qatar Airways é a favorita para substituir a Emirates na condição de parceira global da F1 para a temporada de 2023.

O anúncio do acordo deve ser feito até o primeiro fim de semana de março, quando acontece o primeiro Grande Prêmio de 2023, no Bahrein. A reportagem afirma que os valores da oferta da Qatar Airways giram em torno de US$ 50 milhões por ano - cerca de R$ 255 milhões na cotação atual.

Vale destacar que a Emirates pagava US$ 25 milhões (R$ 127 milhões) anuais pelo acordo de patrocínio válido entre 2018 e 2022. A companhia aérea iniciou negociações para renovar o vínculo, mas esbarrou na alta pedida da Fórmula 1 e desistiu no fim do ano passado. Entende-se que o interesse da Qatar Airways inflacionou as exigências da Liberty Media, responsável por negociar os direitos comerciais da categoria de automobilismo.

Caso o patrocínio seja confirmado, a companhia qatari poderá explorar comercialmente 19 das 24 corridas do calendário da F1. A lista só não é completa por conta de alguns acordos específicos da F1 com outras companhias aéreas, como a Etihad Airways no GP de Abu Dhabi, por exemplo.

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Manutenção do investimento após Copa do Mundo

O acordo entre Qatar Airways e Fórmula 1 parece mostrar que a marca não tem planos de diminuir os investimentos em patrocínio após a Copa do Mundo 2022. Vale destacar que a empresa foi uma das principais parceiras da Fifa durante o ciclo do último Mundial.

Ainda não se sabe se a Qatar Airways renovará o vínculo com a Fifa para a Copa de 2026, nos Estados Unidos, México e Canadá, ou se o contrato global com a F1 seria um substituto para este acordo.

Outros acordos de patrocínio da Qatar Airways no esporte incluem o Paris Saint-Germain (FRA), propriedade da QSI, o Bayern de Munique (ALE) e Brooklyn Nets, franquia da NBA. No automobilismo, a marca já foi parceira oficial do E-Prix de Nova York e Paris na série de corridas elétricas da Fórmula E, mas esses acordos chegaram ao fim em 2018.