Copa do Brasil expõe abismo financeiro entre gigantes e pequenos; veja valores
Confrontos da terceira fase mostram realidades opostas dentro e fora de campo

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A terceira fase da Copa do Brasil 2025 começa nesta terça-feira (29), e junto com a bola rolando, vem à tona um contraste cada vez mais gritante: o abismo financeiro entre os gigantes da Série A e os modestos clubes das Séries C e D do futebol brasileiro.
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Em confrontos como Internacional x Maracanã-CE, Fluminense x Aparecidense-GO, Botafogo x Capital-DF e Botafogo-PB x Flamengo, o desequilíbrio é evidente não apenas pela tradição esportiva, mas também — e principalmente — pelos cofres.
💸 O abismo financeiro
Para se ter ideia, clubes como Flamengo, Internacional e Fluminense arrecadam centenas de milhões de reais anualmente com direitos de transmissão, patrocínios e vendas de atletas. Só o Flamengo, por exemplo, tem previsão de R$ 1,3 bilhão em receitas em 2025.
Do outro lado, os times da Série D vivem uma realidade completamente diferente. A competição nacional da quarta divisão ainda não tem direitos de transmissão comercializados, e a premiação é modesta:
📌 Cotas da Série D 2025:
- Primeira fase: R$ 458 mil
- Segunda fase: + R$ 170 mil
- Oitavas de final: + R$ 170 mil
- Quartas de final (acesso): + R$ 170 mil
- Semifinais: + R$ 170 mil
- Final: + R$ 250 mil
Para clubes como Maracanã-CE, Aparecidense-GO e Capital-DF, disputar uma fase avançada da Copa do Brasil significa a chance de equilibrar as contas de todo o ano — uma realidade distante dos grandes, para quem a premiação de R$ 3,6 milhões pela vaga nas oitavas é apenas mais uma linha no orçamento.
🏟️ Disparidade até fora das quatro linhas
Enquanto clubes de Série A jogam em estádios modernos e contam com centros de treinamento de ponta, muitos times das divisões inferiores enfrentam dificuldades básicas, como estrutura física e logística para viagens.
Ainda assim, a magia da Copa do Brasil reside justamente nessa possibilidade única: de colocar frente a frente realidades tão distintas, onde a força do futebol pode, em campo, equilibrar — mesmo que por 90 minutos — um jogo desigual fora dele.
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