Cruzeiro Token vai distribuir R$ 256 mil após venda de ex-jogador; entenda
Ativo digital está atrelado ao mecanismo de solidariedade da Fifa e remunera investidores a cada venda de jogadores revelados pelo clube mineiro
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Ativo digital atrelado ao mecanismo de solidariedade da Fifa, o Cruzeiro Token rendeu frutos aos investidores nesta semana. A venda do volante Éderson ao futebol italiano, em janeiro de 2022, gerou uma parcela única de R$ 265.198,68, que será distribuída entre todos os donos do criptoativo.
Com passagem pelas categorias de base do Cruzeiro, Éderson foi vendido pelo Corinthians a Salernitana por € 6,5 milhões (cerca de R$ 36,4 milhões) há cerca de um ano. Em seguida, o volante foi negociado com Atalanta, em negociação que vai render mais uma parcela aos investidores do fan token.
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Como funciona o Cruzeiro Token?
O Cruzeiro Token representa uma fração dos direitos creditórios decorrentes do mecanismo de solidariedade relacionados a mais de 200 atletas que passaram pelo clube mineiro até 23 anos.
Quem compra este token tem o direito de obter parte do valor que o clube formador receberá a cada nova transação de atleta para um novo time até 2027, desde que não envolva uma venda direta do jogador por parte do Cruzeiro ou para o próprio clube.
Além de Éderson, a lista de jogadores com direitos negociados no token inclui nomes como Dudu, atacante que pertence ao Palmeiras, e Alisson, meia-atacante que joga no São Paulo. Há também jovens joias da base cruzeirense.
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Como o montante é dividido?
De acordo com a empresa Liqi, o montante é dividido entre os detentores do token assim como funcionam os dividendos de ações. No caso da venda do Éderson, cada token gerou aproximadamente R$ 0,33 de retorno, que está sendo pago aos investidores do ativo.
- O mecanismo tem sido alternativa para financiar os clubes e, ao mesmo tempo, uma maneira de torcedores se tornarem investidores, ‘empresários’ de um pool de jogadores da base dos times - comentou Daniel Coquieri, CEO da Liqi.
Mecanismo de solidariedade da Fifa
O percentual dessa remuneração varia de 0,25% a 5%, a depender do tempo que o jogador passou na base do clube (0,5% a cada ano entre o 12º e o 15º aniversário do atleta, depois 0,5% a cada ano entre o 16º e o 23º aniversário), e incide sobre os valores de todas as transações – compras ou empréstimos – desses atletas ao longo de suas carreiras.
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