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Desistir é o único caminho para o fracasso

O mundo do futebol é repleto de histórias inspiradoras de jogadores que superaram obstáculos para alcançar o sucesso

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imagem cameraJovens participam de peneira em clube brasileiro (Foto: Divulgação)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 13/10/2023
11:40
Atualizado em 13/10/2023
12:20

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Por Stephanie Figer

O mundo do futebol é repleto de histórias inspiradoras de jogadores que superaram obstáculos para alcançar o sucesso. Uma dessas histórias é a de Cafu, um dos maiores laterais-direitos da história do futebol brasileiro.

Antes de se tornar uma lenda no São Paulo e na Seleção Brasileira, ele enfrentou inúmeras adversidades, incluindo rejeições em peneiras, que moldaram sua determinação e o transformaram em um exemplo de superação.

Marcos Evangelista de Morais, conhecido como Cafu, nasceu em Jundiaí (SP), em 1970. Desde criança, sonhava em ser jogador de futebol e dedicava seu tempo livre a aprimorar suas habilidades com a bola. A trajetória, no entanto, não foi fácil.

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Uma das maiores dificuldades foi ser reprovado em nove peneiras de clubes de futebol. Como muitos jovens talentos, ele participou de diversas avaliações e testes para ingressar em equipes de base, mas o sucesso lhe escapava.

No entanto, o que torna a história de Cafu tão inspiradora é sua resiliência. Ele não desistiu de seu sonho e persistiu, trabalhando duro para melhorar suas habilidades e provar seu valor no campo.

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Cafu é exemplo de resiliência no futebol (Foto: Divulgação)


E caso você tenha um filho, um sobrinho ou mesmo um conhecido que também já tenha sido reprovado em peneiras, compartilho aqui oito dicas valiosas que podem ajudar esses jovens jogadores em busca do tão esperado "SIM"!

1. Futebol é um esporte coletivo: Não adianta chegar na peneira e achar que vai driblar todo mundo, fazer o gol e ter a certeza que será aprovado. Isso não prova aptidão para modalidade, que é coletiva, complexa, composta por inúmeros elementos além do drible e da finalização. Ou seja, é necessário estar calmo e equilibrado para jogar. Fazer tudo com naturalidade e não ser um “fominha” achando que isso vai agradar o avaliador.

2. Capricho na técnica: É fundamental que o jogador demonstre domínio sobre os gestos técnicos do futebol. Ou seja, realize a execução dos fundamentos com plenitude, um bom passe, cabeceio, drible, domínio, chute a gol, cruzamentos e etc.

3. Variabilidade sempre: Além de apresentar um bom repertório de gestos técnicos (item 2), o jogador deve tentar fazer uma ampla variação de cada um deles. Por exemplo, realizar passes com todas as partes dos pés (chapa, peito, trivela, calcanhar), chutes das mais variadas formas (peito, chapa, bico, trivela e etc).

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4. Táticas de jogo: É importante que o atleta conheça os sistemas de jogo (ex: 4-4-2,3-5-2, 4-3-3, 4-3-2-1..), a função de cada posição e como as posições se relacionam entre si. Isso facilita na hora de receber instruções dos avaliadores e causar uma boa impressão a eles.

5. Não fique perdido em campo: Um dos itens mais decisivos é o posicionamento do atleta em campo, isso porque é um dos elementos do jogo mais complexos. Isso inclui noções de cobertura, trocas, antecipações, interceptações, recomposições e posicionamento defensivo para os defensores (laterais, zagueiros e volantes) e trocas, ultrapassagens, projeções, posicionamento ofensivo para os atacantes (volantes, meias, laterais, atacantes). O jogador não pode passar ao avaliador a ideia de que está perdido em campo.

6. Comportamento dentro de campo: Palavras como respeito, comando, diálogo, proatividade e liderança fazem parte da lista de exigências dos avaliadores.

7. Condicionamento físico: Nenhum clube busca um jogador fora de peso ou que não consegue manter-se bem durante a partida toda. Para isso, é necessário trabalhar o condicionamento físico, aprimorar os treinamentos para se destacar nas disputas de força, velocidade, aceleração, trocas de direção e etc.

8. Extracampo: Atualmente os clubes estão promovendo avaliações multidisciplinares com outras áreas da saúde, como serviço social (através das assistentes sociais) e psicologia. É fundamental cuidar da saúde mental e assim minimizar os eventuais problemas extra-campo.

Espero que essas dicas e a história de superação do Cafu, inspire os jovens jogadores a conquistar os seus sonhos tornando-se atletas de alta performance e sucesso.

* Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Lance!

Coluna da Família Figer
Família Figer é colunista do Lance! Biz  (Arte Lance!)

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