O Chelsea pode se tornar, em breve, o ponto central de um novo conglomerado de clubes no futebol mundial. Todd Boehly, proprietário dos Blues desde maio de 2022, reuniu-se com o presidente do Racing Club Strasbourg para declarar interesse na compra de 100% do clube da elite do futebol francês. A informação é do L' Équipe.
O objetivo do Clearlake Capital, o consórcio empresarial liderado por Boehly, é formar um multi-club ownership (multipropriedade de clubes, em inglês). Alguns exemplos deste tipo de modelo são o Grupo City (Manchester City, Bahia, Girona, etc), a 777 Partners (Genoa, Vasco, Standard Liège, etc) e a Eagle Football Holding (Lyon, Botafogo, Molembeek, etc.).
O interesse do Boehly pelo Strasbourg pode ser explicado pela condição financeira estável do clube que está na primeira divisão do futebol francês. Além disso, os proprietários do Chelsea também estudam investir no mercado alemão.
Aumento no número de conglomerados de clubes
A propriedade de vários clubes pode ser feita de algumas formas, mas geralmente envolve investidores que compram uma participação em pelo menos dois clubes de futebol. Em alguns casos, é propriedade absoluta, mas em outros, pode envolver o controle de um clube e participação minoritárias em outros.
De acordo com a Uefa, até o final de 2022, mais de 180 clubes ao redor do mundo faziam parte de 80 conglomerados diferentes. Até o fim de 2018, o número de clubes nesta situação era inferior a 100. Em 2012, inferior a 40.
