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Entenda de onde vem a fortuna do Zenit, que tenta contratar Garro e Gerson

Clube russo tem histórico de ser "predador" do mercado brasileiro

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imagem cameraWendell é mais um brasileiro que defende o Zenit. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Dia 23/02/2025
04:00
Atualizado há 1 hora

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Na mesma semana, Corinthians e Flamengo tiveram peças importantes de seus elencos sondadas pelo Zenit, tradicional clube russo. A equipe buscou os times brasileiras para tentar fechar as contratações de Rodrigo Garro, meia alvinegro, e Gerson, destaque do rubro-negro carioca. As propostas, por enquanto, foram negadas.

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O movimento chama a atenção pelo alto valor proposto pelo time estrangeiro, que ao somar o valor das propostas enviadas passam de 40 milhões de euros, quase R$ 230 milhões na cotação atual. Mas afinal, de onde vem essa fortuna?

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Luiz Henrique se transferiu para o Zenit no final de 2024
Luiz Henrique deixou o Botafogo e se transferiu para o Zenit no final de 2024. (Foto: Reprodução/Instagram/@luizhenrique_07)

O mercado da bola mundial se adaptou a uma nova realidade que expõe cifras superfaturadas nas transferências em diversas ligas do mundo. Recentemente, a Fifa divulgou que a janela de início de ano, em janeiro, bateu o impressionante recorde de US$ 2,3 bilhões movimentados, cerca de R$ 13 bilhões. Vale ressaltar que o mercado mais aquecido é o do meio do ano, ao fim da temporada europeia.

Para o Zenit, o cenário de forte concorrência financeira não é um impeditivo para que o clube invista em jogadores de destaque, muitos deles no mercado brasileiro. O exemplo mais recente é Luiz Henrique, que deixou o Botafogo após os títulos da Libertadores e Brasileirão por 35 milhões de euros (R$ 216 milhões). O detalhe é que o time não está no "centro do dinheiro" do futebol mundial.

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Por conta da guerra da Rússia com a Ucrânia, diversas sanções foram impostas ao país, dentro e fora do esporte. No futebol, a seleção foi excluída da Copa do Mundo e da Eurocopa e os clubes russos não disputam mais competições como a Liga dos Campeões, a mais atrativa no cenário de equipes. Mesmo assim, o Zenit segue com um elenco forte para disputar os campeonatos nacionais, onde é o maior campeão ao lado do Spartak Moscou com dez taças.

De onde vem a fortuna do Zenit

A presença de oligarcas russos no futebol não é uma novidade. O principal exemplo é Roman Abramovich, ex-dono do Chelsea e que vendeu o clube justamente por conta da guerra instaurada no país. Mas o governo da Rússia também é um "personagem" importante na história e é um investidor nas equipes do país.

Patrocinadora e dona majoritária do Zenit desde 2005, a Gazprom é uma empresa estatal da Rússia líder mundial na extração de gás natura. Atualmente, a companhia é responsável por 12% da produção global. Para além dos conflitos políticos internacionais após o começo da guerra, a empresa também se torna protagonista pela influência que tem no futebol russo.

Luiz Henrique se transferiu para o Zenit no final de 2024
A Gazprom patrocina e controla o Zenit desde 2005. (Foto: Reprodução/Instagram/@luizhenrique_07)

Não à toa, o primeiro título do clube na liga nacional veio em 2007, já sob comando da Gazprom. Depois, chegou a faturar o bicampeonato em 2010 e 2011/12 (quando a Rússia adotou o calendário europeu no meio do ano) e atualmente é o hexacampeão consecutivo do país, deixando para trás rivais como o CSKA Moscou.

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O movimento do governo investir em clubes de futebol já é visto em clubes da Arábia Saudita, por exemplo, onde o país tem fundos de investimento que atuam no futebol, o que permitiu que Al-Hilal, Al-Ittihad e Al-Nassr alavancassem suas finanças, por exemplo. O dinheiro parte do estado, mas é controlada por uma empresa que e comporta como iniciativa privada.

A Gazprom também investiu pesado na construção do estádio próprio do clube. As obras foram concluídas para a Copa do Mundo de 2018 e foram gastos na época R$ 2,3 bilhões (com a cotação do dólar a R$3,70 usado no cálculo) e tem capacidade para 67 mil pessoas. No Mundial, sediou a vitória do Brasil contra a Costa Rica na fase de grupos, uma semifinal e a disputa do 3º lugar, por exemplo.

Altos investimentos com a fortuna da Gazprom

A busca por jogadores brasileiros ou que atuam no país não é de hoje. Hulk deixou o Porto por 40 milhões de euros em 2012, quando essas cifras eram extremamente relevantes a nível mundial. Em 2019, Malcom foi comprado do Barcelona por 41,5 milhões de euros. Os dois são as contratações maus caras da história do clube. Mais tarde, Yuri Alberto foi contratado junto ao Internacional por quase R$ 150 milhões na época (ou 25 milhões de euros).

Outros nomes de peso do futebol mundial também. Axel Witsel deixou o Benfica em alta e se transferiu para a Rússia em 2012. Os meias portugueses Danny e Bruno Alves e o volante argentino Leandro Paredes também são nomes que estão no top dez de contratações do Zenit na história.

Hulk e o português Danny já atuaram pelo Zenit, da Rússia
Hulk e o português Danny já atuaram pelo Zenit, da Rússia. (Foto: Reprodução/Zenit/Tramsfermarkt)

A Gazprom já foi uma empresa de atuação internacional no futebol. Chegou a ter parceria com o Chelsea, na época controlado por Abramovich, figura muito próxima do governo de Vladmir Putin. O Shalke 04, clube alemão, teve a empresa russa como patrocinadora master durante muitas temporadas. Por conta dos conflitos bélicos, não é mais de interesse das equipes em associar seus nomes à empresa russa.

Elenco brasileiro no Zenit

Além do ex-botafoguense, atualmete o elenco do Zenit conta com Nino, zagueiro ex-Fluminense, Douglas Santos, lateral com passagem pelo Atlético-MG e os volantes Du Queiroz, ex-Corinthians, e Wendel, que se formou no Flu, mas acertou sua ida para o Botafogo no meio do ano.

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No ataque, mais dois brasileiros fecham o grupo verde e amarelo do clube e que saíram do Corinthians: Pedrinho, formado na base e que se transferiu para lá no começo de 2024, e Gustavo Mantuan, vendido em 2022.

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