Dono da SAF do Botafogo, John Textor vem se tornando um importante personagem no futebol brasileiro. Nos últimos meses, ele ganhou os holofotes após denunciar um possível esquema de manipulação de jogos e apostas esportivas e, inclusive, depôs em CPI no Senado, nesta semana.
Nesta sexta-feira (26), mais uma polêmica envolvendo o nome de Textor. Após julgamento do tribunal pleno do STJD, ele foi suspenso por 45 dias e multado em R$ 100 mil por conta das ofensas proferidas na derrota para o Palmeiras, em 2023.
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Não é novidade que o empresário norte-americano é dono de uma fortuna bilionária - estima-se que o patrimônio esteja entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão (entre R$ 5,1 bilhões e R$ 7,7 bilhões). Mas, afinal, qual é a origem deste dinheiro?
🏡 Início da vida
Membro da família Dupont, dona de um conglomerado bilionário na indústia química, John Textor nasceu em Kirksville, pequena cidade no Estado do Missouri, nos Estados Unidos. Segundo o empresário, ele teria crescido em uma família de classe média em Palm Beach, na Flórida, e concluído seus estudos em um colégio público.
Ainda na adolescência, chegou a se aventurar como atleta de skate, mas teve que largar a carreira esportiva após uma lesão na cabeça. A partir daí, focou nos estudos e nos investimentos.
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💰 Ramo de tecnologia e cinema
Formado em economia, Textor construiu sua fortuna durante a década de 1990 no ramo da tegnologia. No início da era da internet, ele fundou diversas empresas que ajudaram a "capinar o mato" na world wide web, construindo sites, programando sistemas de segurança e criando ambientes 3D e de realidade virtual para jogos de computador, entre outras atividades.
Após se estabelecer financeiramente, ele daria seus passos de maior destaque no mundo da tecnologia a partir dos anos 2000. Em 2006, Textor comprou a Digital Domain, empresa de produção de efeitos especiais para cinema que havia sido fundada em 1993 pelo famoso diretor James Cameron.
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Em 2013, o empresário fundou a Pulse Evolution Corporation, que produz hologramas ultrarrealistas, além de trabalhar com realidade virtual, realidade aumentada e inteligência artificial.
💸 Indústria do esporte
Apaixonado por esportes desde a infância, o empresário entrou no mundo dos negócios esportivos em 2015, quando fundou a fuboTV, serviço de streaming focado em transmissões de jogos. Em 2020, ele vendeu parte das ações da empresa, que ainda foi lista na Bolsa de Valores de Nova York e aingiu um pico de avaliação de mercado de mais de US$ 8 bilhões.
Após deixar seu cargo de diretor-executivo da empresa, Textor passou a construir seu conglomerado de clubes de futebol, a Eagle Football Holding. Além do Botafogo, ele tem ações do Crystal Palace (ING), Lyon (FRA) e Molenbeek (BEL).
Dono do Botafogo, John Textor construiu fortuna no ramo da tecnologia (Foto: Vitor Silva/Botafogo)