Acionista majoritário da SAF do Botafogo, John Textor deu entrevista para o jornal americano "Financial Times" e detalhou seus planos para reorganizar as finanças do Lyon, outro clube da Eagle Football Holding.
O empresário norte-americano revelou que, além de levantar cerca de € 300 milhões (R$ 1,6 bilhão) no mercado de títulos, ele busca vender "ativos não essenciais" do clube francês para se concentrar apenas no futebol.
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Por que Textor quer vender ativos do Lyon?
De acordo com John Textor, o Lyon "investiu demais em ativos físicos” nos últimos anos. Segundo o mandatário, o dinheiro gerado com a venda destes ativos poderia ser melhor utilizado para investir em academias juvenis e no desenvolvimento de jogadores, além de reduzir a dívida associada à aquisição.
Quais ativos do Lyon estão à venda?
Entre as propriedades que Textor deseja vender, está a Arena LDLC, um local ainda em construção que poderá receber shows e jogos de basquete, por exemplo. O OL Groupe é dono do espaço de 16 mil lugares e espera receber propostas para 40% ou controle total da arena.
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O Lyon também está explorando a venda do OL Reign, seu time feminino nos Estados Unidos. Com base em uma venda recente na mesma liga, a equipe poderia render cerca de US$ 50 milhões.
Cabe destacar que, em maio, a Eagle vendeu o controle acionário do time feminino do Lyon, uma das equipes de maior sucesso no futebol europeu, para a empresária norte-americana Michele Kang. Esse acordo ainda aguarda a aprovação das autoridades francesas.
Textor assumiu o controle do Lyon no fim de 2022 (Foto: Olivier Chassignole/AFP)
Refinanciar empréstimos existentes
Como parte do plano de melhorar as finanças do clube, Textor também contratou o Goldman Sachs para levantar cerca de € 300 milhões (R$ 1,6 bilhão) no mercado de títulos. O dinheiro arrecadado seria garantido pelo estádio do clube e seria usado em parte para refinanciar empréstimos existentes de diversos bancos diferentes.
Como já havia indicado, um próximo passo poderia ser a listagem do Lyon na bolsa de valores dos Estados Unidos para realizar outra arrecadação no início de 2024.
