Receitas, salários e gastos: qual o tamanho do abismo financeiro entre Manchester City e Fluminense?
Equipes se enfrentam na final do Mundial de Clubes, nesta sexta-feira (22), em Jidá, na Arábia Saudita
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Rivais em campo na final do Mundial de Clubes 2023, Manchester City e Fluminense vivem realidades financeiras completamente diferentes. O clube inglês, por exemplo, teve uma receita na última temporada quase 10 vezes maior que o faturamento tricolor.
Com ganhos tão superiores, os Citizens também apresentam gastos com salários e contratações muito acima do Flu. Abaixo, o Lance! Biz apresenta os valores e o tamanho do abismo econômico entre os clubes.
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Faturamento dos clubes
O balanço mais recente do Manchester City, referente à temporada 2022/23, mostra uma receita total de £ 712,8 milhões (R$ 4,4 bilhões, na cotação atual). Este valor exclui as vendas de jogadores, ou seja, é composto apenas por receitas recorrentes.
Já o Fluminense prevê fechar o ano de 2023 com uma receita em torno de R$ 450 milhões - graças às premiações da Libertadores e Mundial. Em 2022, o faturamento tricolor foi de R$ 347 milhões.
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Como os clubes ganham dinheiro?
Dos R$ 4,4 bilhões faturados pelo City na última temporada, a maior parte vem de acordos comerciais (48%). Os direitos de transmissão aparecem em seguida com outra parcela significativa (42%).
No caso do Fluminense, as finanças são mais dependentes dos direitos de transmissão, que representaram 63% das receitas recorrentes em 2022.
Folha salarial
O site Capology, especialista em finanças do futebol, estima que o Manchester City pague cerca de R$ 104 milhões por mês em salários aos jogadores do time principal.
Já a folha salarial do Fluminense está entre R$ 7,5/8 milhões, contando com os direitos de imagem. Os valores foram expostos pelo Fluminense presidente Mário Bittencourt, em entrevista à CNN, em setembro.
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Gastos com transferências
Outro exemplo do abismo financeiro entre os clubes é o gasto com contratações na montagem dos elencos atuais. De um lado, o Manchester City desembolsou R$ 5,3 bilhões em taxas de transferências, de acordo com dados da Pluri.
Do outro, o Fluminense investiu "apenas" R$ 30 milhões na compra de direitos econômicos dos jogadores de momento - menos de 1% em relação ao rival.
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Os números financeiros mostram o tamanho do desafio que o Fluminense terá em campo. Ao mesmo tempo, é justamente esta discrepância que torna um feito ganhar a final do Mundial contra um adversário europeu.
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