Flamengo e Fluminense vão administrar o Maracanã até 2044 (Foto: Jorge Rodrigues/AGIF)
O Governo do Estado do Rio de Janeiro publicou, nesta semana, a homologação da vitória do Consórcio Fla-Flu na licitação do Maracanã. A dupla vai operar, explorar e ser responsável pela manutenção do complexo do estádio - o que inclui o Maracanãzinho - durante os próximos 20 anos.
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Mas, afinal, quanto Flamengo e Fluminense vão investir no Maracanã até 2044? Por que o Rubro-Negro gastará mais que o Tricolor? Abaixo, o Lance! Biz apresenta os detalhes e explica a participação econômica dos clubes na parceria.
💰 Quais serão os gastos com a operação do Maracanã?
Os rivais terão dois tipos de gastos com o Maracanã: (1) obras e manutenção e (2) o pagamento da outorga ao governo do Estado.
Durante o processo de licitação, o Consórcio Fla-Flu se comprometeu a desembolsar R$ 393 milhões em obras e manutenção do estádio nos próximos 20 anos. Já a outorga ao governo será de R$ 20,06 milhões por ano.
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Um ponto importante é que as despesas não serão divididas igualmente: o Flamengo será responsável por 65% e o Fluminense, por 35% (veja a explicação ao fim da matéria).
💰 Investimento no Complexo Maracanã nos próximos 20 anos:
- Flamengo (65%): R$ 255,5 milhões
- Fluminense (35%): R$ 137,5 milhões
💸 Pagamento de outorga ao Governo do Rio:
- Flamengo (65%): R$ 13,04 milhões por ano
- Fluminense (35%): R$ 7,02 milhões por ano
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Somando os gastos, portanto, o custo total da dupla com o Maracanã será de quase R$ 800 milhões até 2044. O Flamengo vai desembolsar cerca de R$ 515 milhões, enquanto o Fluminense gastará um valor próximo a R$ 280 milhões.
🏟️ Entenda a participação econômica no Consórcio Fla-Flu
Uma das cláusulas da constituição do Consórcio Fla-Flu prevê que a participação econômica do Flamengo é de 65%, com 35% restantes do Fluminense. Além das despesas, esta proporção será usada na divisão das receitas operacionais do estádio, com shows e visitas ao museu, por exemplo.
Cabe destacar que o acordo é apenas para a manutenção e operação diária do estádio. Nos jogos, cada clube fica com a receita líquida total – ou prejuízo no caso dos jogos deficitários.
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Um dos motivos que levaram a esta divisão é a utilização dos espaços além do Maracanã. Ao contrário do rival, o Rubro-Negro usa o Maracanãzinho para mandar os seus jogos de basquete e vôlei.
