Entre 2021 e 2022, os fan tokens se tornaram uma febre no futebol, com clubes como Barcelona e Paris Saint-Germain faturando milhões com a venda desses ativos digitais. No entanto, nos anos seguintes, o mercado sofreu uma queda vertiginosa, com os torcedores questionando a utilidade e o valor real dos NFTs esportivos.
➡️ Siga o Lance! no WhatsApp e acompanhe em tempo real as principais notícias do esporte
📈 O auge dos fan tokens no futebol
- O token do Barcelona (BAR) chegou a valer US$ 60 em seu auge, e o PSG também viu grande valorização no mercado.
- Os fan tokens prometiam aproximar torcedores e clubes, oferecendo participação em enquetes, conteúdos exclusivos e outras vantagens.
- Clubes europeus como Barcelona e PSG aproveitaram a onda e lucraram milhões com a venda desses ativos.
📉 Por que os NFTs perderam valor?
A partir de 2023, o cenário mudou completamente. O token BAR, por exemplo, sofreu uma desvalorização expressiva e hoje está cotado abaixo de US$ 3. Mas o que causou essa queda?
- 💥 Falta de benefícios reais: Muitos torcedores perceberam que os tokens ofereciam pouca ou nenhuma utilidade prática.
- 📉 Crise no mercado cripto: A queda de confiança no mercado de criptomoedas afetou diretamente os valores dos NFTs.
- 🔻 Desvalorização generalizada: A ausência de retorno financeiro e a volatilidade afastaram os investidores.
🔰 E no Brasil?
- No Brasil, clubes como Flamengo e Corinthians também enfrentaram desvalorização.
- O token $MENGO, do Flamengo, viu os repasses anuais da Socios.com caírem de US$ 6,5 milhões para US$ 1,2 milhão, por exemplo.
🤔 O que esperar do futuro?
O caso dos fan tokens serve como um alerta para o mercado esportivo. Sem benefícios tangíveis e com a volatilidade do mercado cripto, os torcedores perderam o interesse.
Para que os NFTs voltem a ter relevância no futebol, será necessário:
- Oferecer vantagens mais concretas para os torcedores.
- Garantir mais transparência na gestão dos tokens.
- Criar mecanismos que protejam o investimento dos fãs.