A Juventus registrou prejuízo recorde no seu balanço anual de 2021/2022. O prejuízo líquido do time de Turim subiu para 254 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão) no ano financeiro, ante 209 milhões em 2021, com queda de receitas de 7,8% em 12 meses até junho.
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É o quinto ano consecutivo de maus resultados financeiros da Juve. O problema parece estar cada vez maior, uma vez que o clube começou a sofrer com o desempenho em campo também, o que afeta ainda mais as receitas.
O ciclo fechado em maio desse ano ficou marcado por ter sido a primeira temporada em que os italianos não conseguiram um título sequer na última década - a última vez, até então, foi em 2010/11.
Além da queda de receitas, pesa no bolso do clube os custos operacionais que subiram 7,6% no último ciclo. Depois de um período de ouro, a Velha Senhora parece viver seu pior momento em décadas. E na atual temporada a situação ainda não melhorou.
A Juventus venceu apenas dois dos primeiros sete jogos do Campeonato Italiano e está em oitavo lugar na competição. O time também perdeu as duas partidas iniciais da fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa. Pelo lado das finanças, não há perspectiva positiva. O alento fica para a queda da dívida financeira do clube.
A Juventus, administrada pela família Agnelli, conseguiu reduzir o para 153 milhões de euros o montante que há pouco mais de um ano era de 389 milhões de euros.
RETROSPECTO NEGATIVO NAS FINANÇAS
A Juventus fechou o ano fiscal de 2020/21 com um prejuízo de quase 210 milhões de euros, ou pouco mais R$ 1,3 bilhão. Na época, a diretoria ainda afirmou que seu déficit gigantesco era reflexo do turbilhão causado pela pandemia de COVID-19. Em 2019/20, a Juve também havia apresentado prejuízo, mas menor: 89,7 milhões de euros.