Entenda por que quatro clubes receberam adiantamentos da CBF na reta final da Série B
Vitória, Juventude, Atlético-GO e Sport solicitaram o adiantamento de receitas futuras. Os três primeiro subiram à Série A
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A Série B do Brasileirão 2023 chegou ao fim no último sábado (25), mas ainda está dando o que falar. Isso porque quatro clubes - Vitória, Juventude, Atlético-GO e Sport - receberam adiantamentos de receitas futuras da CBF na reta final da competição. Do quarteto, apenas o time pernambucano não garantiu o acesso à Série A
A informação foi publicada inicialmente pelo site ge.globo. Mas, afinal, por que apenas esses quatro clubes receberam o adiantamento? Quanto cada um ganhou? O que pode acontecer agora? O Lance! Biz explica abaixo.
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Por que os clubes receberam adiantamentos?
Apesar da polêmica criada nos últimos dias, a prática de antecipar receitas futuras não é proibida e nem configura infração, segundo a CBF. A entidade alega que é prerrogativa dos próprios clubes solicitar ou não adiantamentos.
Esta "espécie" de empréstimo será paga em 2024 com as cotas de participação dos clubes nos campeonatos organizados pela CBF, como a Copa do Brasil e o Brasileirão.
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Quanto cada um recebeu?
O que diz o Código de Ética da CBF?
O Código de Ética da CBF, em teoria, proíbe a prática de adiantar valores aos clubes, sob o risco de desequilibrar os torneios.
É vedada a concessão pela CBF, seja a que título for, de empréstimos, adiantamentos ou dispensa de encargos financeiros a Entidades de Prática ou de Administração, objetivando assegurar a integridade do equilíbrio competitivo e resguardar o tratamento igualitário aos Clubes, Federações e Ligas.
Artigo 20 do Código de Ética da CBF
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No entanto, o "Parágrafo Único" do mesmo artigo afirma que "em casos excepcionais a concessão pode ocorrer", desde que aprovada pela diretoria da CBF e desde que sejam "fixadas as obrigações, condições, garantias e eventuais contrapartidas".
O que pode acontecer?
Especialistas em direito desportivo ouvidos pelo Lance! Biz acreditam que o caso não resultará em algum tipo alteração na classificação final da Série B. Mesmo que viole o Código de Ética da CBF, a situação se trata apenas de uma infração ética - e não está prevista no Código Brasileiro de Justiça Desportiva.
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