A Fifa anunciou mais um contrato de patrocínio para o Mundial de Clubes de 2025. Dessa vez, quem se junta ao evento é o Bank of America, instituição financeira global que já é parceira da entidade para a Copa do Mundo de 2026.
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Segundo a entidades, a ampliação do acordo entre os dois visa promover o crescimento do futebol e aumentar o impacto do torneio.
- Estamos emocionados por ter o Bank of America a bordo para a primeira FIFA Club World Cup com 32 equipes. Nos últimos meses, tivemos discussões detalhadas com a liderança do Bank of America sobre a missão da FIFA dentro e fora de campo, por isso estamos encantados que eles tenham se juntado a nós em nossa jornada para redefinir o futebol de clubes global, além de trabalharmos lado a lado na FIFA World Cup 2026. Como uma organização global com operações em todo o mundo e em cada cidade-sede do torneio, o Bank of America é um parceiro perfeito para este torneio inovador - disse o presidente da Fifa, Gianni Infantino.
- Esta parceria com a FIFA, tanto para a Copa do Mundo de 2026 quanto agora para a FIFA Club World Cup 2025, reforça nosso foco em aprofundar os relacionamentos com os clientes por meio dos eventos esportivos mais icônicos do mundo e gerar um impacto econômico duradouro, globalmente e localmente - pontuou o presidente e CEO do Bank of America, Brian Moynihan.
Com esse anúncio, o evento chega a três patrocinadores, sendo os outros dois a Hisense, fabricante chinesa de eletrônicos e eletrodomésticos, e a AB InBev, que será a cervejaria oficial do evento.
O chamado Super Mundial acontecerá entre os dias 15 de junho e 13 de julho de 2025, com 32 clubes e em 11 cidades dos Estados Unidos. Na quinta-feira (5), será realizado o sorteio dos grupos para a competição.
Pressão sobre a Fifa e premiação incerta
O anúncio do terceiro patrocinador da competição e do acordo de transmissão exclusiva com a DAZN deve ajudar a diminuir a pressão sobre Gianni Infantino. O presidente da Fifa vem sendo cobrado nos últimos meses por jogadores, clubes e ligas pelo novo formato do mundial, a falta de acordos comerciais e pela indefinição quanto aos valores a serem dados aos clubes participantes.
Até o momento, a entidade não divulgou quais serão as premiações. Inicialmente, todos os clubes ganhariam uma cota fixa igual por participação e esse valor iria crescendo conforme os times fossem progredindo na competição. Nos bastidores, a informação era de que essa quantia fixa seria de cerca de 50 milhões de euros (cerca de R$ 317,5 milhões na cotação atual).
Além da questão da premiação, o Mundial de Clubes também tem gerado insatisfação por aumentar a quantidade de jogos dos seus participantes na temporada.
O presidente da La Liga, Javier Tebas, por exemplo, criticou a competição em dois momentos. Primeiro, o espanhol pediu a Infantino que desistisse da realização do Mundial por causa dos impactos físicos que a competição causaria nos atletas e, em outubro, voltou a criticar a organização do evento em entrevista ao jornal "L'Équipe".
- Não estou seguro de que se disputará. As questões econômicas não parecem ter sido resolvidas para dar aos clubes o prometido. E se a Fifa conseguir, terá que explicar como. Parece que prometeram entre 40 e 50 milhões de euros aos grandes clubes europeus envolvidos. Sabendo que não têm o dinheiro esperado e que todos estão contra esta competição, a Fifa deveria desistir dela - afirmou em entrevista ao jornal "L'Équipe".
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Especialistas chegaram a apontar que a classificação do Inter Miami, do astro argentino Lionel Messi, para o Mundial seria uma tentativa da Fifa de atrair patrocinadores para o evento.
Agora, com acordos de patrocínio e transmissão fechados, a expectativa é de que os valores das premiações sejam revelados em breve.